OutrosUncategorized

VERGONHA – Vereadores de SP votam a favor de aumento do próprio salário para 2017, veja…

Vinte e um dos 33 vereadores reeleitos em São Paulo votaram a favor de aumentar o próprio salário a partir de 2017 em 26,3%, para um total bruto de R$ 18.991,68 — aproximadamente 20 vezes o valor do salário mínimo aprovado pelo Congresso Nacional para o anVinte e um dos 33 vereadores reeleitos em São Paulo votaram a favor de aumentar o próprio salário a partir de 2017 em 26,3%, para um total bruto de R$ 18.991,68 — aproximadamente 20 vezes o valor do salário mínimo aprovado pelo Congresso Nacional para o ano que vem (R$ 945,80). aqui

No total da Câmara, 30 vereadores foram a favor do aumento e 11 contra; 14 não votaram.

Entre os outros 12 reeleitos, oito foram contra o aumento e quatro não votaram (veja a lista completa abaixo).

Na justificativa do projeto de aumento, seus autores dizem que “a fixação pelo valor máximo permitido justifica-se diante do gigantismo de São Paulo, a maior cidade do Brasil, cujos problemas sociais, econômicos, políticos e culturais exigem dos Vereadores envolvimento e dedicação proporcionais à responsabilidade do mandato que exercem.”

O novo salário corresponde a 75% dos vencimentos dos deputados estaduais paulistas (que recebem R$ 25.322,25), índice máximo permitido pela Constituição Federal. A Constituição também define que as Câmaras municipais estabeleçam os salários para o mandato seguinte. O último reajuste dos parlamentares havia ocorrido há quatro anos.

Projeto escrito por reeleitos
O projeto de aumento levou a assinatura de dois vereadores reeleitos, Milton Leite (DEM) e Adilson Amadeu (PTB), além da de Adolfo Quintas (PSD), que não conseguiu se reeleger para 2017, mas será suplente caso algum companheiro de coligação deixe o cargo na Câmara.

Na justificativa do projeto de aumento, seus autores dizem que “a fixação pelo valor máximo permitido justifica-se diante do gigantismo de São Paulo, a maior cidade do Brasil, cujos problemas sociais, econômicos, políticos e culturais exigem dos Vereadores envolvimento e dedicação proporcionais à responsabilidade do mandato que exercem.”

“Do ponto de vista jurídico, não há vício na iniciativa. É certo que se faça adequações aos vencimentos, observados os limites da Constituição”, disse ao UOL Carlos Gonçalves Júnior, professor de direito constitucional da PUC-SP. “O critério, contudo, não é meramente jurídico, é politico. Fica mal, com o Brasil numa situação de crise, o Legislativo municipal tomar uma medida neste sentido.”

O presidente da Câmara e vereador reeleito, Antonio Donato (PT), afirma que a “Câmara Municipal também colabora para ajudar o Brasil a superar a crise econômica. Entre 2015 e 2016 o Legislativo paulistano economizou R$ 120 milhões do seu orçamento, através de cortes de gastos, renegociação de contratos com fornecedores ou fazendo licitações mais vantajosas para o erário.”

Aumento não afeta orçamento, diz vereador
Por meio de sua assessoria de imprensa, o vereador Milton Leite disse que “a não correção em 2016 implicaria num não reajuste em oito anos, ou seja, oito anos de subsídio congelado sem sequer corrigi-lo pela inflação”.

Leite afirmou ainda que o aumento de 26,3% está abaixo da inflação acumulada nos últimos quatro anos. De janeiro de 2013 a novembro de 2016, o IGP-M acumulou 28,94%; no mesmo período, houve inflação de 32,17% segundo o IPCA.

“Não há qualquer impacto em qualquer outro vencimento de qualquer outro funcionário público, e o orçamento utilizado para pagar os vereadores é próprio da Câmara, o que não afeta o orçamento do Município”.

Novos vereadores criticam aumento
Vereadores que vão estrear na Câmara em 2017, como Fernando Holiday (DEM) e Sâmia Bomfim (PSOL), se posicionaram contra o aumento.

“Vereadores legislam em causa própria quando aumentam seus próprios salários em tempos de crise”, disse Holiday em sua página no Facebook, onde chamou a aprovação de “acordo entre canalhas”. O vereador eleito foi contra a posição de colegas de partido que estão na Casa: quatro dos cinco legisladores do DEM foram a favor do aumento.

Já Sâmia Bomfim afirmou, também via Facebook, que vai destinar o aumento recebido para ações de combate à violência contra as mulheres. Ao UOL, ela disse que ainda não sabe quais iniciativas receberão os recursos.

“É uma forma de questionar a decisão [da Câmara]. Não existe um fundo específico para combate à violência contra a mulher, isso fica suscetível a cada governo”, disse. “Eu acho que os vereadores vão pagar caro por isso. Existe uma crise política nacional que às vezes fica distante da Câmara Municipal, e eles estão colocando a imagem deles na de políticos tradicionais.”

Reeleitos que votaram a favor do aumento DEM: David Soares, Milton Leite PP: Conte Lopes PR: Celso Jatene, Noemi Nonato, Toninho Paiva PRB: Atilio Francisco, Souza Santos Pros: Ricardo Teixeira PSDB: Claudinho de Souza, Eduardo Tuma, Gilson Barreto PT: Alfredinho, Antonio Donato, Arselino Tatto, Jair Tatto, Juliana Cardoso, Reis, Senival Moura

PTB: Adilson Amadeu, Paulo Frange

Related posts

LULA pode ter novo plano de 'FUGA' caso informação de Operação da PF se confirme

admin

Policia Federal divulga LISTA com nomes de pessoas presas hoje, todas envolvidas em corrupção, veja…

admin

Confira aqui as previsões para o signo de Capricórnio, do dia 27 de fevereiro até 05 de março

admin