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Remédios Naturais

Tratamento com fitoterápicos aumenta na rede pública de saúde

Crescente Interesse em Tratamentos Naturais no Sistema de Saúde Brasileiro

Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos

  • Em 2016, no décimo aniversário da política, o Ministério da Saúde registrou um aumento de mais de 160% na procura por tratamentos à base de plantas em apenas dois anos.
  • A oficialização dos medicamentos fitoterápicos e o reconhecimento do uso tradicional das plantas pela Anvisa e pelo SUS impulsionaram essa tendência.

Tendência Crescente: Uso de Plantas Medicinais

  • Embora a medicina convencional ainda predomine, o interesse por tratamentos naturais está aumentando, incentivado por políticas públicas e pesquisas na área.
  • Hellen Santana, agrônoma e pesquisadora, destaca a importância de ampliar o conhecimento sobre o uso seguro e eficaz das plantas medicinais.

Iniciativas Legislativas e Projetos

  • A senadora Regina Sousa propõe o PLS 353/2017, visando incentivar o cultivo doméstico de plantas medicinais para promoção da saúde e uso sustentável do solo urbano.
  • O projeto sugere benefícios como incentivos fiscais e assistência técnica para cultivadores urbanos.

Aspectos Científicos e Regulatórios

Fitoterápicos e a Ciência

  • Enquanto remédios fitoterápicos formalizados passam por rigorosos testes científicos, a eficácia e segurança das plantas medicinais in natura levantam questões.
  • A pesquisadora Natalia Pasternak destaca a importância da validação científica na inclusão de práticas no sistema público de saúde.

Processo de Formalização de Remédios Fitoterápicos

  • O desenvolvimento de um fitoterápico passa por várias etapas, desde testes pré-clínicos até testes clínicos em humanos, antes de chegar ao mercado.
  • Apesar do potencial dos fitoterápicos, a falta de investimento e a priorização de princípios ativos estrangeiros prejudicam a produção nacional.

Desafios e Perspectivas

Aproveitamento do Potencial Natural Brasileiro

  • O Brasil enfrenta desafios para aproveitar economicamente sua biodiversidade, devido à burocracia e à falta de incentivos para pesquisa e produção local.
  • A proteção da biodiversidade deve ser equilibrada com a promoção do desenvolvimento sustentável e a justa distribuição de lucros entre empresas estrangeiras e comunidades locais.

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