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Rita Lee anuncia sua morte, “não da mais”

“Cinco e meia???”, se surpreende a cantora. “Você fez xixi? Foi no banheiro?”, pergunta, enquanto carimba o livro com um marcador personalizado em formato de disco voador. Ela mandou fazer três só para o evento: o que tem forma de óvni, uma casinha e um animal parecido com um dinossauro. aqui

Com uma blusa psicodélica e um All Star personalizado, Rita Lee, 68, causa comoção ao chegar à Livraria Cultura do Conjunto Nacional para a tarde de autógrafos de sua autobiografia, nesta quarta (16).

É sua primeira aparição para o público desde 2013, quando se apresentou no vale do Anhangabaú no aniversário de São Paulo.

Faço, faço, disco eu faço! Só palco é que não dá mais, eu fico cansada”, responde a roqueira.

Aos gritos de “Rita, eu te amo!”, ela se senta para receber os fãs em um evento de cheio de regras. Só 300 serão atendidos, não é permitido tirar selfies e ela não vai dar entrevista aos jornalistas.

A artista se posiciona já ansiosa: masca um chiclete e balança as perninhas inquietas. Do lado de fora, a fila chega à calçada do Conjunto Nacional, na avenida Paulista.

Um dos primeiros da espera é o produtor de teatro Rodrigo de Oliveira, que chegou às 5h30. O evento estava marcado para as 17h.

Os músicos Branco Mello e Sérgio Britto, dos Titãs, cortam a fila e abraçam a cantora. “É a melhor banda de todas!”, diz Rita para a pequena multidão formada na livraria.

BUMBUM

Rita Cadillac chega depois do apresentador Ronnie Von com um poodle preto no colo. A outra Rita, que lança o livro, se levanta para fazer carinho no cachorro e pergunta no ouvido da dançarina se pode pegar no bumbum dela.

“Seeempre”, diz Cadillac. Lee apalpa e “encoxa” a xará para fotos.

A atriz Mel Lisboa, que interpretou a cantora no teatro, aguarda sua vez enquanto a fila de anônimos, que já começa a ficar impaciente, segue.

Há uma mistura de jovens e pessoas de cabelos brancos. A cantora reconhece uma das grisalhas: a mineira Daura Guimarães, que trouxe uma estátua de santo para o altarzinho da cantora, onde já há uma bola de cristal, uma pirâmide e uma Nossa Senhora. “Da outra vez você me trouxe um pão de queijo, não foi?”, lembra a roqueira.

“Hoje ela não fez, mas toda vez ela pega na minha mão e diz que pareço com a mãe dela”, conta Daura.

Uma pequena multidão de fãs que não conseguiram pegar uma senha observa do outro lado da livraria e grita toda vez que alguém atrapalha sua linha de visão.

JUSTIN BIEBER

“Eu achava que era só com o Justin Bieber que acontecia essa gritaria hoje em dia”, diz o artista plástico Antonio Lee, filho de Rita, que acompanha a movimentação em um cantinho.

“Me surpreendi com a forma como ela contou com tanta riqueza as histórias que a gente já conhecia”, diz ele sobre a obra, publicada pela Globo Livros.

“A família toda ficou muito feliz com ela conseguir publicar. Ela mesma me disse que ficou impressionada com a quantidade de coisas que ela conseguiu lembrar”, conta o filho.

O jornalista Jonatan Alkalay, 42, se emociona ao chegar sua vez. Ele veio do Texas (EUA), onde mora, só para o evento. Pede que Rita grave mais um disco.

“Faço, faço, disco eu faço! Só palco é que não dá mais, eu fico cansada”, responde a roqueira.

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