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Saúde e Vida

O que é saúde? Conceito, tipos e importância da saúde ocupacional

É amplamente reconhecido que os funcionários são ativos inestimáveis para uma empresa, pois sem eles, tudo pára. Além disso, o que é saúde para eles?

Consequentemente, as empresas estão cada vez mais conscientes da importância de investir na saúde ocupacional de seus colaboradores.

Portanto, se você é um empregador ou colaborador de uma empresa de médio ou grande porte, é provável que já tenha ouvido falar desse termo.

Mas você realmente entende o que é saúde ocupacional, sua importância e como promovê-la no ambiente de trabalho?

Se você não tem certeza, é exatamente isso que vamos discutir neste artigo!

Vamos lá!

O que é saúde para você?

A saúde é essencialmente o equilíbrio que permeia o ser humano, representando sua qualidade de vida e sua capacidade de desfrutar dos relacionamentos próximos e da realização de seus objetivos. Vai além disso, englobando o completo bem-estar físico, mental e social, tanto no âmbito pessoal quanto profissional.

É também a ausência de doenças, a plena funcionalidade do corpo humano e a ausência de dor. Essa condição saudável é fundamental para sustentar todos os aspectos da vida, pois sem ela, alcançar qualquer objetivo torna-se desafiador.

Portanto, é crucial zelar pela saúde com diligência e cuidado!

Qual é o conceito de saúde segundo a literatura?

Definir exatamente o que é saúde não é tarefa simples. Este conceito é influenciado por fatores sociais e emocionais que vão além das abordagens biomédicas, clínicas ou epidemiológicas.

Portanto, a definição de saúde é única e varia de pessoa para pessoa. Reconhecer o significado que cada indivíduo atribui a ela é crucial para promover uma adesão eficaz aos cuidados primários de saúde.

Em diferentes partes do mundo, diversos conceitos são propagados, mas todos compartilham a ideia da ausência de doença.

Por exemplo, no Oriente, saúde e doença são entendidas como o equilíbrio ou desequilíbrio das forças vitais no corpo. A harmonia entre elas representa saúde, enquanto o desequilíbrio resulta em doença.

Além disso, a saúde é um direito de todos e uma responsabilidade do Estado. A Constituição Brasileira de 1988, em seu artigo 196, estabelece que:

“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido por meio de políticas sociais e econômicas que visam reduzir o risco de doenças e outros agravos, além de proporcionar acesso universal e igualitário a ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.

Portanto, a saúde é tão crucial que é protegida e assegurada constitucionalmente.

O que é o conceito ampliado de saúde?

Agora, vamos explorar o conceito de saúde em uma perspectiva mais abrangente.

Essa visão ampliada da saúde é resultado dos progressos alcançados durante a 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986.

De acordo com os registros desse evento, essa abordagem expandida da saúde é vista como o resultado de diversos aspectos distintos, porém complementares.

Entre os pontos que foram citados no documento, podemos falar as condições de:

  • Alimentação; 
  • Habitação; 
  • Educação;
  • Renda;
  • Meio ambiente;
  • Trabalho;
  • Transporte;
  • Lazer;
  • Liberdade;
  • Acesso a serviços de saúde;

Esta definição é de suma importância para orientar a administração pública na formulação de políticas que norteiem as ações relacionadas à saúde.

Além disso, esses aspectos podem servir como critérios para avaliar se uma população é ou não considerada saudável.

O que é saúde segundo a definição da OMS?

Um conceito amplamente difundido sobre saúde é que se resume à ausência de doenças.

No entanto, muitas pessoas reconhecem que a saúde vai muito além dessa simples definição.

Por exemplo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) oferece uma visão mais abrangente. Segundo a OMS, saúde é:

“O estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença.”

Com essa definição, percebemos que a saúde não se limita apenas à ausência de doenças; é essencial estar bem em vários aspectos da vida para ser considerado saudável.

Quais são os tipos de saúde?

Agora, vamos falar um pouco sobre alguns tipos de saúde, confira!

Social

A saúde social diz respeito à manutenção de relacionamentos saudáveis com a família, amigos, colegas de trabalho e comunidade em geral.

Isso ocorre porque somos seres sociais e temos necessidades de apoio, reconhecimento e estima dos outros.

Portanto, redes de apoio são extremamente necessárias para manter equilibradas as outras dimensões da saúde.

Física

A dimensão física da saúde é fundamental para o bem-estar humano, representando um corpo plenamente funcional, livre de doenças, bem nutrido e ativo.

Para alcançar um estado de saúde física satisfatório, é essencial manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, dormir pelo menos oito horas por noite, entre outras recomendações médicas básicas.

Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde, conduzida em 2013 pelo IBGE e pelo Ministério da Saúde, apenas 37,3% dos brasileiros consomem as porções recomendadas de frutas e vegetais, enquanto 22,5% seguem o nível recomendado de atividade física.

Um estudo divulgado pela Fiesp em 2018 revela que oito em cada dez brasileiros estão se esforçando para melhorar sua alimentação, optando por produtos mais saudáveis.

Outra pesquisa, divulgada pela OMS em 2018, mostra que 53,3% das mulheres e 40,4% dos homens ainda são sedentários no país.

Esses dados evidenciam que há um longo caminho a ser percorrido para que a saúde física se torne uma prioridade para os brasileiros.

Mental

A saúde mental representa a qualidade de vida emocional, refletindo o equilíbrio entre nossas emoções e sentimentos diante dos desafios, conflitos, mudanças e eventos da vida.

Estar mentalmente saudável implica estar em paz consigo mesmo e com os outros, além de ser capaz de enfrentar adversidades e lidar com emoções tanto positivas quanto negativas, reconhecendo nossos próprios limites.

Segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde de 2019, o Brasil possui as maiores taxas de incapacidade causadas por depressão (9,3%) e ansiedade (7,5%) nas Américas.

Isso destaca a extrema importância da saúde mental.

Onde e com quem se deve buscar informações sobre aspectos da saúde?

Quando abordamos os indicadores e aspectos da saúde no Brasil, é essencial compreender a Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA).

Criada pela implementação da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em 1995, a RIPSA tem como objetivo disseminar informações sobre a situação e tendências da saúde nos países da América Latina.

No Brasil, a RIPSA foi estabelecida por um grupo de trabalho composto por representantes do Ministério da Saúde, OPAS e outras instituições de informação, como IBGE, ABRASCO, IPEA e FMUSP. Sua formalização ocorreu por meio de uma Portaria ministerial em 1996.

A RIPSA, dentro de o que é saúde, tem o objetivo de:

  • Estabelecer todas as bases de dados e informações produzidos no país; 
  • Articular participação de instituições para produção e análise de dados; 
  • Implementar mecanismos de apoio à produção de dados e informações; 
  • Promover intercâmbio entre subsistemas de informação da administração pública; 
  • Contribuir para estudos e compreensão do quadro sanitário brasileiro; 
  • Fomentar mecanismos que promovam o uso de informação em processos decisórios no SUS.

Os Indicadores disponíveis para consulta na internet pela RIPSA  são:

  • Demográficos;
  • Socioeconômicos;
  • Mortalidade;
  • Morbidade;
  • Fatores de Risco e de Proteção;
  • Recursos;
  • Cobertura.

Entretanto, é possível obter dados relativos à o que é saúde em outros locais, dentre esses podemos citar:

  • O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e; 
  • O Sistema Estadual de Análise de Dados (SEAD).

Ambas são entidades que oferecem ao público todas as informações disponibilizadas pela RIPSA.

Atualmente, devido aos recursos tecnológicos disponíveis, é bastante simples encontrar a descrição de um indicador, sua aplicabilidade, a fonte de seus dados e suas limitações.

O crucial é selecionar aquilo que melhor se adequa ao seu propósito.

Questões importantes a se observar no que tange a saúde

Este tema também é de suma importância, pois agora discutiremos algumas questões cruciais que devem ser observadas em relação à saúde.

Confira!

Acessibilidade

Observam-se disparidades significativas no acesso à assistência médica entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.

É imperativo que o governo assuma a responsabilidade de garantir um acesso equitativo à saúde, envolvendo ativamente os profissionais da área na implementação de estratégias para esse cuidado.

A promoção da equidade na saúde requer a disponibilização de locais e horários acessíveis à comunidade, a participação ativa dos pacientes em encontros e reuniões, e a adequação dos custos dos serviços à situação econômica da região.

Cuidados

Quando consideramos os cuidados da população, investir em acesso à água potável e alimentos saudáveis é mais benéfico do que disponibilizar uma ampla variedade de medicamentos. Da mesma forma, é mais vantajoso evitar o tabagismo do que se submeter a radiografias de pulmão todos os anos.

Portanto, é crucial que o sistema de saúde pública estabeleça prioridades com o objetivo de prevenir problemas de saúde.

Para garantir um estado adequado de saúde para as pessoas, é essencial oferecer cuidados primários adaptados às condições econômicas e socioculturais. Isso inclui educação contínua em saúde, nutrição adequada, saneamento básico, cuidados materno-infantis, planejamento familiar, imunizações e prevenção e controle de doenças.

Atenção aos cuidados básicos

É evidente que os serviços básicos são essenciais para promover a saúde e prevenir comorbidades ou doenças.

Esses cuidados básicos, incluem:

  • Imunizações;
  • Controle de grupos socialmente mais vulneráveis e de maior risco como gestantes e crianças;
  • Reconhecimento precoce de doenças como febre, diarreia, verminoses;
  • Promover melhorias na alimentação;
  • Ações para melhorias no saneamento básico;
  • Abastecimento de água tratada;
  • Realização de exames laboratoriais;
  • Rastreios periódicos;
  • Além disso, é fundamental a análise do ambiente que o paciente está inserido, avaliando o estado mental do mesmo e seus familiares.

Portanto, é amplamente reconhecido que a autopercepção e como cada pessoa se vê são indicadores importantes do seu nível de saúde. Esses aspectos são considerados fatores que contribuem para o diagnóstico e a adesão ao tratamento, e também são preditores de morbimortalidade.

Importância da saúde em ambiente de trabalho

Quando se trata de saúde, a ênfase está na prevenção.

Diariamente, somos bombardeados por veículos de comunicação e redes sociais com conteúdos sobre dietas, exercícios e novos hábitos, tudo visando evitar doenças e promover a longevidade. O mercado está repleto de novidades e pesquisas científicas.

No entanto, não devemos esquecer que essas práticas não devem ser adotadas apenas fora do ambiente de trabalho, especialmente considerando que passamos a maior parte de nossas vidas nele.

Não basta adotar um estilo de vida saudável apenas nos finais de semana e, durante a semana, permanecer em um ambiente insalubre. Isso não é benéfico para o corpo nem para a mente.

Portanto, promover a saúde ocupacional – um direito do trabalhador – é uma maneira de garantir o bem-estar tanto do indivíduo quanto da empresa. Pessoas saudáveis e felizes tendem a ter uma melhor qualidade de vida, faltam menos e são mais produtivas.

O que é a saúde ocupacional?

Esse conceito emergiu da necessidade de estabelecer uma área específica de saúde para zelar pelo bem-estar dos ambientes de trabalho, especialmente em empresas de médio e grande porte, como as grandes indústrias.

A saúde ocupacional contribui para criar ambientes de trabalho mais saudáveis, resultando em uma melhor qualidade de vida para os funcionários.

Portanto, compreendemos que a saúde ocupacional é encarregada de cuidar dos trabalhadores e auxiliá-los a manterem-se saudáveis.

Como o RH da empresa pode atuar na promoção da saúde ocupacional?

A saúde deve constituir um pilar fundamental na cultura organizacional da empresa, refletindo o cuidado que esta tem pelos seus colaboradores e incentivando hábitos saudáveis.

Há uma variedade de estratégias que podem contribuir para promover a saúde ocupacional e melhorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho.

Veja algumas a seguir. 

  • Promover ergonomia no trabalho

A ergonomia foi incorporada às leis trabalhistas através das Normas Regulamentadoras, estabelecendo parâmetros e condições de trabalho para garantir conforto, segurança e desempenho adequado dos trabalhadores. É fundamental que todas as normas sejam rigorosamente seguidas pelos empregadores.

Os profissionais devem operar em ambientes minimamente confortáveis, o que requer fornecimento de equipamentos adequados e avaliação das condições ambientais de trabalho.

Implementar um programa de bem-estar é uma excelente maneira de promover saúde e segurança ocupacional entre os funcionários, conscientizando-os de várias maneiras eficazes.

Além disso, é importante que a empresa incentive hábitos saudáveis e a prática de exercícios físicos, como caminhadas em grupo, aulas de ginástica laboral ou alongamento, e ofereça opções de alimentação saudável no refeitório.

Essas práticas contribuem para promover a saúde ocupacional, incentivam a prática de atividades físicas e resultam em funcionários mais saudáveis e produtivos.

A flexibilização da jornada de trabalho tem se mostrado benéfica tanto para os empregados quanto para os empregadores. Ela contribui para reduzir faltas, rotatividade de pessoal e aumentar a produtividade.

Essa flexibilidade pode se dar no início ou no fim da jornada de trabalho diário, em períodos inteiros, trabalho remoto ou home office parcial ou integral. Tal prática foi amplamente adotada durante a pandemia do coronavírus e muitas empresas optaram por mantê-la mesmo após a normalização da situação.

No Brasil, esse sistema é regulamentado pelo artigo 58 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), permitindo horas extras com acréscimo de 50% durante a semana e 100% nos feriados e fins de semana. Além disso, a compensação da jornada de trabalho e o banco de horas são alternativas viáveis, desde que acordadas entre trabalhadores, empresa e sindicato da categoria, sem implicar em redução salarial.

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A Conexa Corporate possui mais de 10 mil profissionais cadastrados em 22 especialidades, proporcionando serviços de telemedicina direcionados especificamente às empresas preocupadas com a saúde e o bem-estar de seus colaboradores.

Através de sua plataforma de telemedicina, a Conexa Corporate oferece uma série de benefícios, incluindo ampliação da visibilidade e controle dos indicadores de saúde da empresa. Isso possibilita a redução da taxa de absenteísmo em até 70% e otimiza os indicadores de desempenho em saúde, conhecidos como Key Performance Indicators (KPIs).

Além disso, a empresa pode diminuir o número de sinistros, aumentar o engajamento dos funcionários e o reconhecimento dos Recursos Humanos.

Através da plataforma de telemedicina da Conexa Corporate, os colaboradores podem resolver questões médicas de forma ágil, sem burocracia e sem a necessidade de exames desnecessários. A plataforma oferece acesso a diversas áreas, como Dermatologia, Endocrinologia, Neurologia, Cardiologia, Ortopedia, entre outras, disponíveis a qualquer momento e de qualquer lugar do país.

Para obter mais informações sobre os serviços personalizados oferecidos pela Conexa Corporate às empresas, visite o nosso site.

Conclusão

Como demonstrado ao longo deste artigo, o principal objetivo da saúde ocupacional é assegurar a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida dos trabalhadores no ambiente de trabalho.

Esta responsabilidade com os funcionários é uma das atribuições do departamento de Recursos Humanos (RH), que pode implementar diversas ações, como palestras, promoção de hábitos saudáveis e atividades físicas, ergonomia, flexibilização da jornada de trabalho, entre outras iniciativas.

Essas medidas têm impactos positivos, tais como o aumento do engajamento e satisfação dos colaboradores, o que por sua vez contribui para o aumento da produtividade, a redução do absenteísmo, do turnover e dos acidentes de trabalho.

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