Efeito Guatemala?
Reportagem do jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira (4) revela que, em palestra realizada com empresários paulistas, o vice-presidente Michel Temer afirmou que Dilma Rousseff não chegará ao final do mandato caso mantenha altos índices de reprovação. Pesquisas recentes apontam que Dilma tem apoio de apenas 7% dos eleitores.
Hoje, realmente, o índice [de aprovação do governo] é muito baixo. Ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice baixo. (…) Se continuar assim, eu vou dizer a você, 7%, 8% de popularidade, de fato, fica difícil”, disse o vice-presidente. O encontro foi realizado pela socialite paulista Rosangela Lyra, integrante do movimento “Acorda, Brasil”, opositor ao governo. aqui
Ainda no evento, o vice-presidente negou qualquer intenção de assumir a Presidência da República no lugar de Dilma. “Eu jamais seria oportunista, quero deixar muito claro isso. Em momento algum eu agi de maneira oportunista. Muitas vezes dizem: ‘Ah, o Temer quer assumir a Presidência’. Mas eu não movo uma palha para isso”, afirmou Temer.
Além disso, Temer também declarou que “iria feliz para casa” caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determine a cassação de mandato da presidente. Dilma responde na Corte a uma ação por abuso de poder econômico nas eleições do ano passado.
“Se o TSE cassar a chapa, acabou. Eu vou para casa feliz da vida, ela vai para casa… se vai feliz ou não, cada um tem a sua avaliação”, disse o vice-presidente
. ***(As informações são do Congresso em Foco)
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