Encrencado com uma enxurrada de acusações de delatores da Lava Jato, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque se reuniu sigilosamente com integrantes da força-tarefa do Ministério Público no último sábado no Complexo Médico-Penal, presídio na região metropolitana de Curitiba onde está detido desde março.
Depois de ver José Dirceu condenado e a possibilidade de passar o resto de sua vida na cadeia, Renato Duque arrego e disse que quer uma nova chance na delação. Estranhamente, a conversa foi acompanhada não pelo advogado contratado por Duque, o criminalista Marlus Arns, mas sim pela defesa que conseguiu que Fernando Baiano, o lobista e homem bomba da Lava Jato, se tornasse o mais novo delator da operação. As tratativas com os procuradores que atuam nas investigações do petrolão se estenderam das 8h30 às 16 horas. Renato Duque negocia há meses uma delação para evitar os prováveis longos anos de cadeia a serem impostos pelo juiz Sergio Moro. Até antes da reunião secreta de sábado, o MP considerava que Duque não havia apresentado informações relevantes o suficiente para fechar um acordo de colaboração com a Justiça. aqui
(Via assessoria)
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