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Obama diz que venceria Trump se pudesse concorrer de novo, entenda…

O atual presidente dos EUA deu uma entrevista à CNN e disse acreditar que o povo americano ainda apoia sua visão política.

O atual presidente dos Estados Unidos deu uma entrevista ao podcast ‘The Axe Files’, produzido pelo canal de notícias CNN e pela Universidade de Chigago, conduzido pelo ex-assessor presidencial David Axelrod aqui

Na entrevista ele declarou que acredita que o povo americano ainda apoia sua visão política e que teria vencido se a constituição permitisse que ele se candidatasse novamente, apesar da vitória de Donald Trump em novembro passado nas eleições presidenciais.

O presidente declarou: “Tenho confiança nesta visão, porque tenho certeza que se concorresse novamente e pudesse explicar, acredito que conseguiria mobilizar uma maioria do povo americano para a apoiar”.

“Quero utilizar o meu percurso presidencial como um mecanismo para desenvolver a próxima geração de talentos”.

“Após a eleição e a vitória de Trump, muitas pessoas sugeriram que, em certa forma, não teria sido mais do que um sonho. (…) Mas a cultura mudou, a maioria aderiu à noção de uma América única que é tolerante, diversa e aberta, plena de energia e de dinamismo”, afirmou.

Segundo o site O Jornal Econômico, na conversa com David Axelrod, o Presidente falou igualmente no bom desempenho da candidata presidencial democrata Hillary Clinton face a “circunstâncias muito difíceis” e no fato de os democratas terem conquistado o voto popular.

“Tenho orgulho por ter tentado fazer neste cargo aquilo que acho que é certo e não aquilo que é popular, sempre digo às pessoas que não subestimem a humilhação pública de perder na política”, referiu.

A longo prazo suas prioridades são ajudar a construir uma nova geração de líderes, políticos, organizadores e jornalistas.

Obama confiante de que venceria Trump se a Constituição permitisse Jornal Económico 06:04

O ainda Presidente dos EUA, Barack Obama, que deixará a Casa Branca em janeiro, afirmou acreditar que seria reeleito para um terceiro mandato caso a Constituição norte-americana permitisse a sua candidatura.

Jonathan Ernst/Reuters
As declarações de Obama foram ontem divulgadas pelas agências internacionais e foram feitas durante uma entrevista ao ‘podcast’ (formato áudio ou multimédia com conteúdo semelhante ao de um programa de rádio que pode ser descarregado da Internet) “The Axe Files”, um programa produzido pelo canal de notícias CNN e pela Universidade de Chicago que é conduzido pelo ex-assessor presidencial David Axelrod.

Durante a entrevista, o ainda Presidente disse acreditar que o povo americano ainda apoia a sua visão política progressista, apesar de ter escolhido em novembro passado uma figura como Donald Trump para o suceder na Casa Branca.

“Tenho confiança nesta visão, porque tenho certeza que se concorresse novamente e pudesse explicar, acredito que conseguiria mobilizar uma maioria do povo americano para a apoiar”, afirmou o governante, rejeitando as críticas de que a sua visão para os EUA não passava de um sonho.

“Após a eleição e a vitória de Trump, muitas pessoas sugeriram que, em certa forma, não teria sido mais do que um sonho. (…) Mas a cultura mudou, a maioria aderiu à noção de uma América única que é tolerante, diversa e aberta, plena de energia e de dinamismo”, defendeu.

Na conversa com David Axelrod, o Presidente cessante falou igualmente no bom desempenho da candidata presidencial democrata Hillary Clinton face a “circunstâncias muito difíceis” e no facto de os democratas terem conquistado o voto popular.

“Perder nunca é divertido”, disse Obama a Axelrod, o estratega político que o ajudou a ganhar as eleições presidenciais de 2008 e que seria posteriormente seu assessor na Casa Branca.

“Tenho orgulho por ter tentado fazer neste cargo aquilo que acho que é certo e não aquilo que é popular, sempre digo às pessoas que não subestimem a humilhação pública de perder na política”, referiu.

Sobre as suas prioridades a longo prazo, Barack Obama destacou que pretende ajudar a construir a futura geração de líderes, organizadores, jornalistas e políticos.

“Quero utilizar o meu percurso presidencial como um mecanismo para desenvolver a próxima geração de talentos”, prosseguiu.

A curto prazo, após sua saída da Casa Branca em janeiro, ele pretende escrever, dormir e tirar férias junto de sua esposa e atual primeira dama Michelle Obama.

“Devo ficar quieto durante um período. Não quero dizer politicamente, mas a nível interior. É preciso estarmos em sincronia com nós próprios e absorver o que acontece antes de tomar decisões”, concluiu.

(Via Agência de Notícias, O Jornal Econômico e Portal do Holanda)

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