O ex-ministro da Fazenda foi preso em São Paulo. Também estão sendo cumpridos mandados em outros quatro Estados e no Distrito Federal
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira a 34ª fase da Operação Lava-Jato. O ex-ministro da Fazenda foi preso temporariamente. Além de Mantega, outros alvos da ação são executivos das empresas Mendes Júnior e OSX Construção Naval S.A., assim como representantes de empresas por elas utilizadas para o repasse de vantagens indevidas. Também estão sendo cumpridos mandados no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul, na Bahia e no Distrito Federal. aqui
Batizada de Operação Arquivo-X, a nova fase da Lava-Jato apura irregularidades em dois contratos assinados entre a Petrobras e o consórcio Integra Offshore, formado pela OSX e Mendes Júnior, para a construção das plataformas P-67 e P-70 para a exploração das reservas do pré-sal. Segundo a investigação, em meados de 2012, Mantega negociou com as empresas contratadas pela estatal para repassar recursos para pagamentos de dívidas de campanha. Entre as suspeitas de crimes, estão a prática de corrupção, fraude em licitações, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Ao todo, estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, oito prisões temporárias e oito mandados de condução coercitiva. O nome da operação, “Arquivo-X”, é uma referência à empresa OSX, do empresário Eike Batista, que costumava batizar as suas companhias sempre com a letra “X”, um sinal de multiplicação de riquezas, segundo ele.
Batizada de Operação Arquivo-X, a nova fase da Lava-Jato apura irregularidades em dois contratos assinados entre a Petrobras e o consórcio Integra Offshore, formado pela OSX e Mendes Júnior, para a construção das plataformas P-67 e P-70 para a exploração das reservas do pré-sal