Após Dilma Rousseff se reunir com ministros no fim de semana, o governo anunciou nesta segunda-feira (14) o bloqueio de R$ 26 bilhões em gastos no Orçamento de 2016 e uma nova rodada de aumentos nos impostos. Joaquim Levy, ministro da Fazenda, e Nelson Barbosa, ministro do Planejamento, apresentaram as novas medidas.
Na semana passada, relatou o G1, a presidente Dilma havia dito que o governo cortou “tudo o que poderia ser cortado”, mas a posição foi deixada de lado com as medidas desta segunda. O objetivo, disseram os ministros, é resolver os problemas do Orçamento apresentado ao Congresso no início do mês, que prevê déficit fiscal de R$ 30,5 bilhões nas contas públicas em 2016. aqui
1. O reajuste do salário dos servidores públicos foi adiado até agosto de 2016. Os valores seriam corrigidos em janeiro de 2016. O impacto é estimado em R$ 7 bilhões a menos.
2. Concursos públicos, projetados em R$ 1,5 bilhão a ser gasto em 2016, foram suspensos.
3. Despesas discricionárias com cargos comissionados serão reduzidas em R$ 2 bilhões.
4. Reduções de ministérios vão diminuir gastos públicos em R$ 200 milhões.
5. Os limites para gastos com servidores serão menores e economizarão R$ 200 milhões.
6. O abono permanência, benefício pago a servidores que já atingiram a idade para aposentadoria mas continuam a trabalhar, será extinto e descontará R$ 1,2 bilhão.
7. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) será cortado no que diz respeito ao Minha Casa Minha Vida. O montante economizado é de R$ 4,8 bilhões.
8. Ainda sobre o Minha Casa Minha Vida, renegociações de contratos de aluguel, manutenção e segurança economizarão mais R$ 1,6 bilhão.
9. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além do Minha Casa Minha Vida, terá cortados R$ 3,8 bilhões.
10. Mais R$ 3,8 bilhões serão economizados com Saúde. Neste gasto, as despesas serão depois recompostas com emendas parlamentares, segundo os ministros.