Diante de um tsunami ainda desconhecido e de consequências catastróficas, Brasilia “varou” à noite entre reuniões, telefonemas, “apelos” e até mesmo ameaças de toda a ordem…
A crise institucional está exposta. Com o efeito de uma uma granada quando estoura, o afastamento liminar de Renan Calheiros mostra as “víceras” de um estado que se diz democrático, onde os poderes perderam completamente a noção do seu verdadeiro lugar e função. Executivo que governa por meio de medidas provisórias, Legislativo que só pensa em avançar nos recursos públicos para garantir o mandato de seus integrantes e o Poder Judiciário, de há muito tempo, obrigado a legislar em sequência, por “omissão” deliberada do Planalto e do Parlamento. aqui
Não espanta a informação posta no Painel da Folha de que “em reunião de emergência na residência do presidente do Senado, aliados de Renan Calheiros traçavam um plano para devolvê-lo ao cargo. O clima era o pior possível. “É muito sério tirar o chefe de um Poder por liminar. Nem com Eduardo Cunha foi assim”, reclamou um senador. Caciques cogitam entrar, em nome da instituição, com um pedido de suspensão do ato à presidente do STF, Cármen Lúcia. “É uma decisão gravíssima”, reage Jorge Viana (PT-AC), sucessor imediato de Renan.
Quem tem a cabeça no lugar, pensa, conhece a história política do Brasil já sabe onde vamos chegar se o atual quadro se alongar. Não adiantarão ranger de dentes!
É muito sério tirar o chefe de um Poder por liminar. Nem com Eduardo Cunha foi assim”, reclamou um senador. Caciques cogitam entrar, em nome da instituição, com um pedido de suspensão do ato à presidente do STF, Cármen Lúcia. “É uma decisão gravíssima”, reage Jorge Viana (PT-AC), sucessor imediato de Renan.
(Via Redação)
