O cenário que os agentes da PF encontraram na sede do Instituto Lula, na Zona Sul de São Paulo, e no apartamento do ex-presidente em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, reforça a suspeita.
Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, o delegado da Polícia Federal Igor Romário de Paula afirmou que a corporação apura vazamento de informações sobre a quebra do sigilo fiscal e bancário do ex-presidente Lula, principal alvo da 24ª fase da Operação Lava Jato. De acordo com ele, houve tentativas de pessoas ligadas ao petista de interferir na operação desta sexta. aqui
Agentes da Receita Federal afirmam que há indícios de ‘esvaziamento’ do instituto. Integrantes da operação afirmam que foram encontrados menos documentos do que deveria haver no local. Os agentes só acharam arquivos eletrônicos, sem documentos. As buscas por lá devem se estender pelas próximas 15 horas em decorrência de “procedimentos técnicos” de informática, segundo uma pessoa ligada à operação.
Já em São Bernardo, Lula não foi acordado pelos agentes: seus seguranças chegaram basicamente ao mesmo tempo dos homens da PF. Há uma semana, a equipe do ex-presidente passou a ter uma movimentação de horários diferente, entrando mais cedo do que o normal. (Da redação)