Após a constatação de que o homem estava vivo, ele foi levado para outro hospital”, contou. O estado de saúde do senhor é grave. Ele está internado na UTI, inconsciente e respirando com a ajuda de aparelhos.
Um senhor de 68 anos foi dado como morto em um hospital de Londrina, no Paraná, na última quinta-feira (22). Porém, para a surpresa de familiares, amigos e servidores da funerária e hospital, ele estava vivo. De acordo com as informações da Administração de Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf), uma mulher que preparava o corpo do homem para o velório reparou que ele estava respirando. aqui
Em entrevista ao G1, o superientende da Acesf, Ademir Gervásio, disse que após constatar que o homem estava vivo, o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi chamado. “A servidora percebeu o movimento do abdômen por repetidas vezes, e como isso indica possíveis sinais vitais, chamamos o Samu, que realizou alguns procedimentos. Após a constatação de que o homem estava vivo, ele foi levado para outro hospital”, contou. O estado de saúde do senhor é grave. Ele está internado na UTI, inconsciente e respirando com a ajuda de aparelhos.
Já o diretor-geral do primeiro hospital, Luiz Koury, disse ao G1 que o óbito foi registrado após uma parada cardiorrespiratória e muitas tentativas de reanimação. “Assim que a enfermagem considera que não tem mais condições de reanimar o paciente, os médicos são chamados para tentar reanimar. A morte só é constatada quando a equipe de enfermagem e os médicos notam que não há mais condições de reanimação, o paciente não reage mais. Foi o que aconteceu com esse paciente”, contou. Ele falou também que o fato de nenhuma das equipes – hospitalar e funerária – ter notado os sinais vitais foi um caso impressionante e raro.
O diretor explicou ainda que existem duas possibilidades para o caso. O paciente pode ter histórico de catalepsia, um distúrbio do sono profundo, que deixa a pessoa sem movimentos e com batimentos cardíacos imperceptíveis, ou ter a Síndrome de Lázaro, quando o paciente é reanimado várias vezes e, por um momento o coração para de bater, mas volta horas depois, por motivos ainda desconhecidos. A família do paciente registrou um Boletim de Ocorrência contra o primeiro hospital.
(Via Agencia)