Sempre fui obediente a Deus e de alguma forma essa obediência acabou me poupando.
Em 2015, ele tinha sido destaque do acesso do Londrina à Serie B do Brasileiro e apontado como o melhor jogador da competição. O convite da Chape parecia irrecusável: além de uma promoção à elite do Nacional, o salário seria quatro vezes maior. Por causa da questão dos sábados, Vítor, além de não fechar com os catarinenses, teve o contrato não renovado com o Londrina. aqui
Ficou seis meses parado em Salvador, se dedicando a outras atividades e a sua religião. Até que dirigentes do PSTC entraram em contato e aceitaram a condição do goleiro de não trabalhar aos sábados. Do interior paranaense, Vítor, de 31 anos, deu o seguinte depoimento ao UOL Esporte:
Minha obediência a Deus acabou me poupando
Depois do acidente, meu pai, que é católico, foi o primeiro a me ligar de manhã cedo. Ele dizia: “Graças a Deus que você está vivo!” A família toda ficou muito abalada. Eles entenderam que passou muito próximo. Mas de alguma forma ficaram gratos porque isso não atingiu de forma mais forte a nossa família.
Deus tem um plano de vida para cada um. Naquele momento ele me pressionou a não aceitar a proposta
Se dependesse de meus tios e primos eu estaria lá com a Chapecoense. Se eles pudessem me influenciar de alguma forma eu estaria lá. E eu realmente estaria lá se o clube tivesse aceitado minha crença, mas não aceitaram.
Deus tem um plano de vida para cada um. Naquele momento ele me pressionou a não aceitar a proposta. É complicado falar que foi por isso que eu fui salvo porque tem muitas pessoas que estavam lá no avião e também buscavam a Deus. Mas eu tive uma segunda chance. Sempre fui obediente a Deus e de alguma forma essa obediência acabou me poupando.
(Via Redação)