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EUA divulga escândalo de 'corrupção no futebol' e caso envolve até a seleção brasileira

A Justiça dos Estados Unidos divulgou nesta quinta-feira um novo depoimento de J. Hawilla, delator responsável por desencadear parte dos escândalos de corrupção na Fifa. Nas novas declarações, o fundador da Traffic confessou que a prática de subornos no futebol mundial, pelo menos por sua parte, ocorre desde o ano de 1991, quando pela primeira vez pagou por fora por favorecimentos.

Em documento liberado pela justiça americana – outras partes do depoimento do brasileiro acabaram bloqueada e seguem em sigilo -, Hawilla confirma o pagamento de propinas por direitos de transmissão de torneios como a Copa América, Copa do Brasil, Copa Ouro e até mesmo por patrocínios da seleção brasileira de futebol. aqui

“Aproximadamente em 1991, quando fui renovar um contrato para uma Copa América, um dirigente associado à Fifa, a organização encarregada pelo futebol mundial, e à sua confederação, a Conmebol, me pediu o pagamento de uma propina para assinar o contrato”, declarou J.Hawilla, que ‘por ter assumido compromissos futuros’, concordou em pagar o suborno.

No mesmo documento, Hawilla confessa que utilizou ‘instituições financeiras dos EUA’ para pagar propinas – o fundador da Traffic manteve a prática por mais de 20 anos. No entanto, os subornos não se limitaram a somente direitos de transmissão de grandes competições; até patrocínios da seleção brasileira se tornaram alvos do esquema.

“Concordei em pagar subornos por contratos da Copa América, Copa Ouro, Copa do Brasil, e pelo patrocínio da seleção brasileira. Eu usei instituições financeiras dos EUA e facilidades de transação bancária digital nos EUA para pagamento de algumas dessas propinas, bem como para pagamentos legítimos correspondentes a esses direitos”, disse Hawilla, em declarações reproduzidas pelo Globoesporte.com.

A Traffic foi a responsável por intermediar o acordo entre a Nike e a Confederação Brasileira de Futebol no ano de 1996. A fornecedora de material esportivo americana estampará a camisa da seleção brasileira até pelo menos 2018, data final do último contrato assinado entre as partes.

O acordo entre CBF e Nike já se tornou alvo de investigação no país. No ano de 1999, o então deputado Aldo Rebelo enviou o requerimento de uma investigação do contrato entre a fornecedora e a confederação. Disto nasceu a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) CBF/Nike, que terminou sem um relatório final aprovado.

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