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Entenda o porque Renan enrolou as votações de ontem “Dinheiro rolou e muito”

Vai perder a boquinha? Que nada, eles quem é mais …. Segundo reportagem da revista Época, o dinheiro pedido para campanhas eleitorais era propina a partir de contratos das obras da usina nuclear Angra 3, em Angra dos Reis (RJ). A reportagem afirma ainda, que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedirá ao ministro do STF Teori Zavascki autorização para investigar Renan e Jucá no caso envolvendo Angra 3. Lobão já está sendo investigado por conta do suposto pagamento de propina. aqui

 Conforme a matéria, o então presidente da Eletronuclear, almirante Othon Pinheiro, se encontrou pessoalmente com o dono da UTC para pedir doação ao PMDB. “Vocês estão muito bem qualificados, vão ganhar, então vocês vão precisar contribuir para o PMDB”, teria dito o almirante a Pessoa. Pinheiro, como presidente da Eletronuclear, era o responsável por Angra 3. Ele está preso em Curitiba sob suspeita de recebimento de propina no esquema investigado na Operação Lava-Jato.

 Pessoa afirmou ter se encontrado com Renan no Hotel Emiliano, onde o senador estava hospedado. O presidente do Senado pediu doação à campanha do filho, Renan Filho (PMDB), eleito governador de Alagoas no ano passado. O valor estabelecido foi de R$ 1,5 milhão. O dono da UTC diz ter interpretado que havia um vínculo entre o contrato da UTC para Angra 3 e a necessidade de fazer a doação. O valor teria de ser rateado depois pelas empresas que integram o consórcio para as obras.

 O mesmo teria ocorrido com Jucá: os dois jantaram por três ou quatro vezes nos restaurantes dos hotéis Emiliano e Fasano, segundo “Época”. Numa ocasião, o senador pediu doação ao filho, candidato a vice-governador de Roraima, também no valor de R$ 1,5 milhão. Pessoa disse ter feito a mesma interpretação sobre o vínculo da doação ao contrato em Angra 3.

 Já Lobão teria dito que “o PMDB está precisando de dinheiro para a campanha” e teria falado em percentual de 1% a 2% do valor do contrato, conforme a delação de Pessoa. O senador era ministro de Minas e Energia e teria pedido um adiantamento de R$ 1 milhão. O dono da UTC afirmou que o dinheiro foi efetivamente pago, em espécie, antes da assinatura do contrato.

Em reportagem publicada pelo jornal “O GLOBO” em 29 de junho, já havia revelações de que Pessoa afirmava ter fechado diretamente com Lobão o repasse de R$ 1 milhão em propina e que o acerto incluía atender com atenção especial os pedidos de doação eleitoral feitos pela cúpula do PMDB no Senado. A propina garantiria o contrato do consórcio integrado pela UTC nas obras de Angra 3.

 Um consórcio formado por UTC, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Odebrecht — todas investigadas na Operação Lava-Jato e suspeitas de integrarem o “clube do cartel” — executa as obras. O grupo venceu uma concorrência no fim de 2013 para obras em Angra 3, no valor de R$ 3,1 bilhões. Por ter saído vencedor, o consórcio optou por um pacote de obras que inclui edificações não nucleares, no valor de R$ 1,75 bilhão.

 Com o êxito da contratação, o dono da UTC disse ter interpretado que o acordo da suposta propina a Lobão deveria estender benefícios aos caciques do PMDB no Senado, ainda conforme revelado pelo jornal, em junho. Os registros das doações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) corroboram o que Pessoa afirmou na delação.

 A direção do PMDB em Alagoas, controlada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu um repasse da UTC de R$ 500 mil em agosto e outro de R$ 500 mil em setembro de 2014. O filho de Renan, Renan Filho (PMDB), foi eleito governador de Alagoas. Já a direção do PMDB de Roraima — controlado pelo senador Romero Jucá — foi financiada com três repasses de R$ 1,5 milhão ao todo, também em agosto e setembro de 2014.

 Ainda conforme a delação, Pessoa afirmou que repassaria às demais empreiteiras do consórcio a necessidade de ratear a suposta propina a Lobão.

 Os peemedebistas negaram qualquer participação em irregularidades relacionadas a Angra 3. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirma ter jantado com o empresário Ricardo Pessoa e que pediu doação para campanha eleitoral.

 – A doação obtida em nome do diretório (do PMDB) foi dentro do que prevê e permite a lei. O senador jamais solicitou doações que fossem consequência de quaisquer impropriedades e que não se sente devedor de nenhum doador, e também não conhece nenhum diretor da empresa responsável pela obra citada – respondeu o presidente do Senado, por meio de sua assessoria de imprensa.

 O senador Romero Jucá afirmou não ter conhecimento da delação do dono das construtoras UTC e Constran e que está à disposição do Ministério Público para prestar esclarecimentos.

 – Não participei de nenhuma irregularidade em contratos com qualquer estatal – reforçou Jucá, por meio de sua assessoria.

 Em junho, o advogado afirmou que “delações em série perderam a confiança”. Segundo ele, depoimentos do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa já se contradiziam sobre um suposto repasse de R$ 1 milhão em propina.

(Via Gilnei Lima)

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