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É possível prevenir o câncer? Dicas de alimentação e exames a serem feitos

A expectativa de vida do homem vem aumentando nas últimas décadas. Esse fato auspicioso, contudo, traz consigo novos problemas sociais e, de quebra, também os de saúde, pois é nessa fase da vida que mais se desenvolvem as doenças crônicas, que comumente exigem tratamentos mais complexos e onerosos. Entre elas destaca-se o câncer, a segunda causa de morte por doença no mundo ocidental. O câncer, em suas várias formas de apresentação, tende a ser traumático do ponto de vista físico, emocional e financeiro não só para o paciente, mas também para sua família. O contraponto para esse cenário é que nos tempos atuais cerca de 60% dos casos diagnosticados podem ser curados e, mais ainda, para aqueles sem chance de cura, não é incomum existirem tratamentos que permitem, no jargão médico, administrar a doença, podendo oferecer anos extras de vida, comumente com boa ou aceitável qualidade de vida. aqui

Contudo, melhor do que bons tratamentos é fazer a prevenção dos tumores, para evitar que eles se desenvolvam , ou, então, ir atrás de diagnósticos precoces, que aumentam de forma expressiva a chance de um tratamento exitoso, com menos sofrimento, gastos e até mesmo sequelas.

Embora no presente nem todos os tipos de câncer possam ser prevenidos ou ter seu diagnóstico feito precocemente, o fato é que os cinco mais frequentes no Brasil (próstata, mama, próstata, pulmão, intestino grosso e colo de útero) podem ser razoavelmente rastreados através de programas sugeridos por entidades médicas, embora ainda haja discordâncias e controvérsias. Existem dois tipos de prevenção, a denominada primária, que tem a ver essencialmente com hábitos e estilo de vida, e a secundária, definida de acordo com o órgão e com riscos individuais (inclui idade) e familiares. Na tabelinha abaixo estão resumidas as condutas de prevenção e diagnóstico precoce mais aceitas pelos especialistas.

Embora no presente nem todos os tipos de câncer possam ser prevenidos ou ter seu diagnóstico feito precocemente, o fato é que os cinco mais frequentes no Brasil (próstata, mama, próstata, pulmão, intestino grosso e colo de útero) podem ser razoavelmente rastreados através de programas sugeridos por entidades médicas, embora ainda haja discordâncias e controvérsias.

Pulmão

Prevenção primária – não fumar

Diagnóstico precoce – tomografias de tórax de baixa dose, anuais, entre os 55 e os 74 anos de idade para quem fuma em média um maço de cigarros/dia (conduta ainda controversa)

Mama

Prevenção primária – dieta rica em fibras vegetais e pobre em gorduras animais, evitar sobrepeso, exercitar-se (podem ter efeito protetor)

Diagnóstico precoce – mamografia anual após os 40 anos de idade; se houver fatores de risco associado (história familiar ou mutação genética reconhecida), iniciar os exames ao redor dos 30 anos, ampliando os tipos de exame em função de cada caso

Próstata

Prevenção primária – dieta rica em fibras vegetais e pobre em gorduras animais, evitar sobrepeso, exercitar-se (podem ter efeito protetor)

Diagnóstico precoce – toque retal e PSA anuais após os 50 anos de idade; se houver fatores de risco associado (história familiar), iniciar os controles aos 40 anos de idade

Intestino grosso (cólon e reto)

Prevenção primária – dieta rica em fibras vegetais e pobre em gorduras animais, evitar sobrepeso, exercitar-se (podem ter efeito protetor)

Prevenção e diagnóstico precoce – colonoscopias a partir dos 50 anos de idade; se não forem encontrados pólipos adenomatosos (lesões pré-cancerosas), repetir a cada cinco ou dez anos; se forem encontrados pólipos, definir intervalos de acordo com os achados; em grupos de maior risco (história individual ou familiar ou mutação genética conhecida), iniciar a colonoscopia entre 35-40 anos de idade, a intervalos adaptados a cada situação clínica

Colo de útero

Prevenção primária – sexo seguro e vacina para HPV logo antes ou no início da vida sexual

Prevenção e diagnóstico precoce – exame de Papanicolau a cada dois anos após o início da vida sexual

Apesar do impacto positivo de programas de prevenção e detecção precoce do câncer, existem três barreiras principais a se considerar. A primeira é que os programas de prevenção ainda amadurecem e serão necessários mais anos para que possam ser universalmente referendados. A segunda é a motivação para um indivíduo se submeter a exames periódicos e a mudar hábitos de vida. A velha frase “um dia a gente morre mesmo” continua sendo usada por muitos para se esquivarem de atitudes proativas em relação a sua própria saúde. A terceira, não menos importante, é que existem reais limitações de acesso aos exames periódicos por restrições financeiras individuais ou impostas por planos de saúde ou, então, pela incapacidade dos sistemas de saúde, em especial o público, de contar com estruturas que facilitem a realização desses exames.

A realidade que vivemos é a de uma crescente preocupação com a saúde em geral, em especial em populações com melhores níveis de educação e condições socioeconômicas mais favoráveis. Entretanto, é preciso que a conscientização quanto aos riscos chegue a todos e, para tanto, cabe aos governos e ao setor privado incentivar atitudes de prevenção primária e secundária, bem como de diagnóstico precoce para, em última análise, diminuir ou evitar o sofrimento decorrente do câncer e de seu tratamento na população em geral. E se isso por si só não é motivo suficiente, adiciono outro argumento: prevenir diminui gastos. Para um subfinanciado sistema de saúde, esse fator não é coisa pouca!

(Via Agencia)

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