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Defesa de Lula faz apelo internacional em evento paralelo à reunião da ONU em NY

Advogados do ex-presidente apontaram à comunidade internacional uma série de “violações cometidas” pelos promotores da Operação Lava Jato

Os advogados que representam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apontaram à comunidade internacional nesta terça-feira (20) uma série de “violações cometidas” pelos promotores da Operação Lava Jato. aqui

Em evento na Confederação Sindical Internacional, em Nova York – mesmo local da Assembleia Geral da ONU em Nova York, onde o presidente Michel Temer participa da reunião entre Chefes de Estado e de Governo –, Cristiano Zanin Martins, um dos advogados de Lula, disse que as “violações cometidas” pelos promotores da Lava Jato terão “consequências na vida de cada brasileiro”, não apenas na do ex-presidente.

O advogado Geoffrey Robertson, que representa Lula diante da Comissão de Direitos Humanos da ONU e também participou do evento, afirmou que “o mundo está observando o Brasil”. Robertson falou ainda que o caso do ex-presidente “trata-se de uma perseguição e não de um processo”.

Um documento apontando as “violações cometidas” pelos procuradores da Lava Jato foi distribuído aos participantes. Além disso, foi lançada uma campanha mundial chamada “Stand with Lula” – “Estamos com Lula”, em tradução livre.

Um documento apontando as “violações cometidas” pelos procuradores da Lava Jato foi distribuído aos participantes. Além disso, foi lançada uma campanha mundial chamada “Stand with Lula” – “Estamos com Lula”, em tradução livre.

Secretário-Geral da Confederação Sindical Internacional, Sharan Burrow, explicou que “o sistema judiciário brasileiro está agora em evidência, pois interesses corporativos poderosos tentam usá-lo para atacar Lula, o Partido dos Trabalhadores, além do seu gigantesco legado de mais de uma década de avanços sociais e econômicos”.

Lula réu Nesta terça-feira (20), o juiz federal Sérgio Moro decidiu aceitar a denúncia apresentada pela

força-­tarefa de procuradores da Operação Lava Jato contra o ex-­presidente Lula, que agora se torna réu em uma ação penal da operação pela segunda vez – o petista já responde por tentativa de obstrução à Justiça.

Além de Lula, também figuram na denúncia do Ministério Público Federal a ex-­primeira­ dama Marisa Letícia, o empreiteiro Léo Pinheiro (ex­-presidente da OAS), o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e outras quatro pessoas: Agenor Franklin Magalhães Medeiros (OAS), Fábio Hori Yonamine (OAS), Paulo Roberto Valente Gordilho (arquiteto) e Roberto Moreira

Ferreira (OAS).

De acordo com a denúncia, Lula teria sido beneficiado com propina de aproximadamente R$ 3,7 milhões pagos pela construtora OAS. Parte do acordo teria sido quitado por meio da compra e reforma do tríplex no condomínio Solaris, no Guarujá, litoral de São Paulo. Os oito

denunciados pelos crimes de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro têm dez dias, a contar a partir de hoje, para apresentar suas defesas.

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