As urnas da Guatemala se abriram neste domingo (06) para a realização das eleições gerais. O pleito ocorre após denúncias de corrupção levarem o ex-presidente Otto Pérez Molina a renunciar ao cargo. A vice-presidente, Roxana Baldetti, foi presa. Lá não tem essa de ir as ruas se manifestar e não ter resultados. O povo exige a saída e os políticos respeitam a decisão.
Na Guatemala verdadeiramente o poder emana do povo, não existe manifestação sem resultados. No sábado (05), centenas de guatemaltecos protestaram fazendo um velório simbólico da democracia, que consideram morta. Apesar disso, as seções eleitorais abriram em clima de tranquilidade nos 338 municípios do país, nos quais 7,5 milhões de guatemaltecos estão convocados a eleger um presidente entre 14 candidatos. aqui
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Rudy Pineda, declarou aberta a votação nos quase 2.700 postos em todo o país, em uma breve cerimônia na presença de observadores internacionais.
Imagens exibidas pela televisão local mostravam pessoas fazendo fila desde cedo para votar. Em algumas seções, os mesários fizeram orações e cantaram o hino nacional antes de começar a receber as cédulas a partir das 10h (horário de Brasília). (AG)