O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), criticou a tentativa da oposição de não cumprir o acordo sobre o calendário de votações.
Renan e Lindbergh batem boca; petista o acusa de ter que ‘entregar a mercadoria’. Presidente do Senado envolve Caiado na discussão por declarações favoráveis ao seu afastamento.O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), derrotou a oposição nesta quinta-feira e avançou na tramitação da PEC do teto dos gastos, incluindo na pauta para efeitos de debate e contagem de prazos a proposta que fixa limite para os gastos públicos. Na discussão, Renan e o líder da minoria, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), bateram boca. aqui
Inconformado com a postura de Renan, que em outras ocasiões era acusado de ser condescendente com as questões apresentadas pela minoria, Lindbergh disse que Renan estava agindo assim depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) favorável a ele.
— Vossa Excelência tem que entregar a mercadoria agora! — gritava Lindbergh. Renan respondeu envolvendo o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO). — A mercadoria o senhor já entregou quando fez a aliança tácita com o Caiado — rebateu Renan, que ficou irritado pelo fato de Lindbergh e Caiado terem dado declarações favoráveis ao cumprimento da decisão de Marco Aurélio de afastá-lo do cargo, quando o restante apoiou sua decisão de não assinar a notificação.
O líder do DEM reagiu de pronto.
A sessão foi convocada apenas para contar esse prazo, numa vitória do Palácio do Planalto: contagem do prazo para que a PEC seja votada, em segundo turno e de forma definitiva, no próximo dia 13. Renan não deu trégua ao PT e ao PCdoB. O presidente do Senado primeiro negou pedido da líder do PCdoB, senador Vanessa Grazziotin (AM), e depois colocou em votação um recurso da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que foi rejeitado por 48 votos a 12.
— Não faço acordo tácitos com quem nem falo. Vossa Excelência se limite a falar de quem está falando — respondeu Caiado. Renan, pouco antes, desabafara;
— A oposição não costuma cansar nunca.
A sessão foi convocada apenas para contar esse prazo, numa vitória do Palácio do Planalto: contagem do prazo para que a PEC seja votada, em segundo turno e de forma definitiva, no próximo dia 13.
Renan não deu trégua ao PT e ao PCdoB. O presidente do Senado primeiro negou pedido da líder do PCdoB, senador Vanessa Grazziotin (AM), e depois colocou em votação um recurso da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que foi rejeitado por 48 votos a 12. Assim, que o PT foi derrotado, Renan encerrou a discussão da PEC, deixando claro que era apenas para contar prazo, e passou ao próximo item da pauta.
O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), criticou a tentativa da oposição de não cumprir o acordo sobre o calendário de votações.
— Todos sabemos que os acordos firmados entre as bancadas são essenciais para o funcionamento da Casa. Tenho por mim a prática de respeitar acordo — disse Aloysio Nunes. Renan ainda brincou que tentou felicitar o senador Álvaro Dias (PV-PR) pelo seu aniversário, mas sem sucesso.
— O procurei bastante pela Mesa Diretora para cumprimentá-lo pelo aniversário — disse Renan.
(Via Redação)
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