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Veja como a Operação Lava-Jato chegará direto a LULA e DILMA, entenda pelo infográfico

No dia 17 de março de 2014, a Polícia Federal deflagra uma operação com o objetivo de investigar e desarticular um esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões. A partir da prisão de doleiros e, posteriormente, de ex-funcionários da Petrobrás, a Lava Jato revela a existência de uma rede de corrupção ligada à principal estatal brasileira que envolve empreiteiras, partidos políticos e agentes públicos.

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  • Fase mira no doleiro Carlos Habib Chater, que é preso, e assessores de José Janene, ex-líder do PP morto em 2010.

  • Escutas de conversas de Carlos Habib Chater levam a Alberto Youssef. Preso, o doleiro se torna o principal alvo da operação

  • Alvo é a doleira Nelma Kodama. Flagrada com € 200 mil na calcinha ao tentar deixar o País, é detida. Pega 18 anos de prisão

  • É preso o doleiro Raul Srour, que atuava comAlberto Youssef e foi alvo de outra operação da PF, a Farol da Colina (2004)

  • Apura negócios de Youssef envolvendo o laboratório Labogen, que estaria prestes a fechar contrato com o Ministério da Saúde

  • Investiga suspeita de que Youssef se uniu ao ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costapara fraudar contratos na estatal

  • Fase mira em cartel de empresas que atuava na Petrobrás; ex-diretor da estatal Renato Duque e empreiteiros são presos

  • Fase marca a prisão do ex-diretor Internacional Nestor Cerveró, que, para a Procuradoria, continua a praticar crimes

  • Alvo são desvios na Diretoria de Serviços da Petrobrás e contratos sob suspeita da subsidiária da estatal BR Distribuidora

  • O ex-diretor da Petrobrás Renato Duque é preso novamente, após ser flagrado tentando ocultar patrimônio não declarado mantido na Suíça. Também é detido nesta etapa o doleiroAdir Assad, já investigado em outras operações da PF

  • Três ex-deputados – o ex-petista André Vargas (sem partido-PR), Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE) –, além de mais quatro pessoas, são presos. Etapa vai além da Petrobrás e mira em contratos de publicidade da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Saúde

  • Tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, é preso em São Paulo acusado de captar dinheiro do esquema de corrupção e desvios na Petrobrás para o partido. Etapa mira em Vaccari, que pede afastamento do cargo, e em parentes do petista suspeitos de envolvimento no caso

  • Empresário Milton Pascowitch é preso em São Paulo por suspeita de atuar como operador de propinas da Empreiteira Engevix na Diretoria de Serviços da Petrobrás. É considerado peça central nas investigações envolvendo suspeitas de recebimento de propinas pelo ex-ministro José Dirceu.

  • Alvo são as construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez – duas das maiores empreiteiras do País, suspeitas de corrupção e cartel. Os presidentes da Odebrecht,Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez,Otávio Azevedo, são presos preventivamente. Erga Omnes é um termo jurídico em latim que significa “valerá para todos”.

  • O ex-diretor de Internacional da PetrobrásJorge Zelada é preso no Rio – Zelada sucedeu a Nestor Cerveró, preso desde janeiro, na área de Internacional. O foco desta etapa são “crimes de corrupção, fraudes em licitações, desvios de verbas públicas, evasão de divisas e lavagem de dinheiro”. Força-tarefa diz que Zelada transferiu 7,55 milhões de euros da Suíça para Mônaco e mais US$ 1 milhão para a China depois da deflagração da operação.

    Operação é a primeira fase da Lava Jato das investigações que correm perante o Supremo Tribunal Federal e que, portanto, atingem suspeitos com foro privilegiado. São cumpridos 53 mandados de busca e apreensão – entre os principais alvos estão os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Fernando Collor (PTB-AL) e Fernando Bezerra Coelho(PSB-PE), além do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE); do ex-ministro das CidadesMário Negromonte; e do ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC).

  • Etapa mira em contratos da Eletronuclear, estatal ligada à Eletrobras, e tem como base delação premiada feita por executivos da Camargo Corrêa. O principal ponto da ação indica suposta corrupção em contratos da Usina Nuclear de Angra 3. O presidente da Andrade Gutierrez Energia, Flávio Barra, e o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, presidente licenciado da Eletronuclear, são presos temporariamente.

  • Polícia Federal prende preventivamente o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (governo Lula). Além de Dirceu, são detidos também seu irmão, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, que era sócio na empresa de consultoria do ex-ministro, e seu ex-assessor Roberto Marques. Condenado no mensalão, Dirceu está sob investigação por suposto recebimento de propinas disfarçadas na forma de consultorias, por meio da empresa JD, já desativada. Cerca de 200 policiais cumprem 41 mandados judiciais – 26 de busca e apreensão, três de prisão preventiva, cinco de prisão temporária e sete de condução coercitiva.

  • Alvo é o ex-vereador petista Alexandre Romano, que é preso temporariamente e é apontado como novo operador de propina ligado ao ex-ministro José Dirceu. Romano teria antecedido o lobista Milton Pascowitch, delator do esquema, responsável pro propina de R$ 50 milhões no Ministério do Planejamento. Esta fase é uma continuidade da operação (Pixuleco) que levou o ex-ministro José Dirceu para a cadeia.

    INFOGRÁFICO COMPLETO AQUI => http://infograficos.estadao.com.br/public/politica/operacao-lava-jato/esquema/

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