Janot pede que STF abra no inquérito contra o senador Fernando Bezerra Coelho.
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Rodrigo Janot, procurador-geral da República, fez um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele solicitou que um inquérito fosse aberto para investigar ações do senador Fernando Bezerra Coelho. As suspeitas são de que Fernando tenha participado dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro da Odebrecht. O pedido teve como base as delações premiadas dos executivos da construtora.
A solicitação de Janot será analisada pelo relator da operação Lava Jato, Luiz Edson Fachin. A decisão deverá sair após o recesso de julho.
Agora é esperar até o dia 1 de agosto para saber a decisão do Supremo Tribunal Federal.
Os delatores, João Pacífico Ferreira e Carlos Fernando Angeiras, disseram que o acordo nas licitações e pagamentos irregulares aconteceram. Eles foram feitos decorrente das obras do Complexo Portuário de Suape. Os pagamentos foram realizados a um interlocutor de Fernando Bezerra em a outro interlocutor de Eduardo Campos, morto em 2014.
Rodrigo Janot pede abertura de inquérito para investigar Fernando Bezerra Coelho
Em abril, o procurador pediu abertura de 76 inquéritos, contudo, no caso de Bezerra Coelho, ele argumentou que deveria ocorrer uma análise mais aprofundada, já que havia outro inquérito aberto sobre fatos semelhantes. No entanto, agora Janot acredita que há mais motivos suficientes para um novo inquérito.
Assim, Rodrigo pediu ao STF acesso aos depoimentos dos delatores e dos interlocutores dos políticos envolvidos. Além disso, ele acha necessário obter, também, o depoimento do senador.
De acordo com o Ministério Público, o crime ter ocorrido entre 2010 e 2011, quando Bezerra era secretário estadual de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. Ele ainda era presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape.
A acusação afirma que o deputado recebeu em torno de R$41 milhões em propina. O dinheiro repassado teria sido desviado da Petrobras em contratos com algumas construtoras para obras da refinaria. Dentre as empresas foram citadas a Camargo Corrêa e OAS.
Agora é esperar até o dia 1 de agosto para saber a decisão do Supremo Tribunal Federal.
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