Ato de repúdio considerador “Desastrosa” pelo planalto volta agitar o mercado e o próprio governo federal. Com essas pequenas declarações sinas são claros de que Dilma não terminará seu mandato.
Uma declaração desta vindo de um Vice-Presidente é preocupante, pois deixa claro que Dilma está abalada e que pode renunciar. Isso afeta o mercado e agita do governo federal. aqui
Em encontro com a presidente Dilma Rousseff na noite desta quinta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que a presidente se reaproxime do PMDB e reconstrua sua relação com o vice-presidente Michel Temer para garantir a governabilidade. Apesar do apelo de Lula, a declaração de Temer de que será difícil Dilma resistir até o fim do mandato caso se mantenha com baixa popularidade, no entanto, foi considerada “desastrosa” no entorno da presidente e fortalece a corrente que acusa o vice de estar conspirando para derrubá-la.
O ex-presidente tem defendido que se coloque “água fria na fervura” tanto em relação à queda de braço entre os grupos de Joaquim Levy (Fazenda) e do ministro Nelson Barbosa (Planejamento), quanto às desconfianças em relação à fidelidade do PMDB.
Mesmo assim, Lula defende que o governo afrouxe o ajuste fiscal, liberando crédito para aquecer a economia. Essa é a política que foi implementada no governo do ex-presidente e no primeiro mandato de Dilma pelo então ministro da Fazenda, Guido Mantega. Levy é contra.
— Ele (Levy) não concorda com a condução da economia no passado recente. Como não pode criticar, porque vai abrir uma guerra com o Mantega, que era um ministro querido, apoiado pela presidente, ele (Levy) fica com um certo incômodo — disse um auxiliar de Dilma.
O ex-presidente recomendou ainda que Dilma abafe as divergências internas sobre a política econômica. O risco de Levy deixar o cargo tem afetado negativamente o mercado e provocou a alta do dólar nesta quinta-feira.