A presidente Dilma Roussef se reuniiu ministros da chamada junta orçamentária novamente, neste domingo, no Palácio da Alvorada. Fazem parte do grupo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, do Planejamento, Nelson Barbosa, e o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Com eles, esteve reunido também o secrtário da Receita Federal Jorge Rachid. Os temas discutidos foram mais uma vez os cortes administrativos que devem ser feitos nos ministérios e podem ser anunciados ainda hoje.
Durante toda tarde de sábado e domingo, Dilma esteve reunida no Alvorada, com 12 ministros e dois secretários (Receita e Tesouro) para discutir os cortes que devem ser feitos no governo e anunciados já amanhã. O Palácio do Planalto confirmou que o tema da reunião foi a discussão de cortes administrativos mas não deu detalhes do que foi debatido. aqui
Um dos ministros que participou das reuniões de ontem afirmou que há a intenção do governo de iniciar a redução de gastos pelos contratos de terceirização de serviços. De acordo com esse ministro, o Planejamento não deve definir um percentual de corte linear para os ministérios porque cada pasta tem sua peculiaridade.
Depois do rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência Standard & Poors, o governo corre para reduzir gastos e reforçar compromisso com o ajuste fiscal.
No início da tarde de ontem, a presidente recebeu a chamada Junta Orçamentária, formada pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Aloizio Mercadante (Casa Civil). Além deles, estavam os secretários da Receita, Jorge Rachid, e do Tesouro, Marcelo Saintive.
Horas mais tarde, Dilma fez nova rodada de reuniões com os ministros dos Transportes, Antonio Rodrigues; da Agricultura, Kátia Abreu; da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebello; das Cidades, Gilberto Kassab; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Previdência, Carlos Eduardo Gabbas; das Comunicações, Ricardo Berzoini; da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e George Hilton, dos Esportes.
O governo decidiu que só anunciará aumento ou criação de impostos após a divulgação de novos cortes de gastos.
Planalto volta a cogitar implantar a CPMF
A equipe econômica avalia que essa seria a melhor saída para fechar o déficit de R$ 30,5 bilhões no Orçamento de 2016 e tentar atingir a meta de superávit primário de 0,7% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de bens e serviços produzidos no país) no ano que vem.
Em relação aos cortes, os técnicos da área econômica afirmam que as ações envolverão o enxugamento da máquina pública e também uma revisão de programas e benefícios sociais.