Nesta segunda-feira, a grife carioca Reserva foi alvo de posts no Facebook que a acusam de prática de racismo. O motivo? Manequins negros pendurados pelos pés na vitrine de uma loja da marca em um shopping na Zona Sul do Rio. Confira algumas das postagens
Com o apresentador Luciano Huck como sócio, a marca carioca Reserva se tornou, nesta segunda-feira (1), alvo de acusações de racismo por causa da vitrine de uma das lojas em shopping Riosul, na zona sul do Rio de Janeiro (RJ). Internautas acharam ofensivo o fato de manequins negros estarem pendurados pelos pés. aqui
“Reserva. Sempre um mau gosto para montar vitrines e passar mensagens”, escreveu Douglas Soares na noite desta segunda. “Práticas de tortura e racismo em pleno shopping. E não sou só eu que está falando. Eu nem tinha reparado na vitrine até uma senhorinha negra passar ao meu lado e falar para si mesma: ‘que horror!’”, comentou o internauta no post que já teve 90 compartilhamentos.
A assessoria de imprensa da Reserva disse ao UOL que os manequins, tradicionalmente pintados de preto, são pendurados pelos pés em todas as liquidações da marca. O letreiro da loja também é invertido na época de saldão. O ato representaria a expressão “O Patrão está maluco” e não teria qualquer intenção de praticar racismo.
Esta não é a primeira vez que a grife carioca é centro de polêmicas envolvendo preconceito. Em abril do ano passado, a marca colocou manequins com cabeças de veado e macaco e os dizeres “O preconceito está na sua cabeça”. A campanha foi acusada, na época, de desmerecer militância de negros e gays. Em outro caso, a UseHuck, etiqueta parte do Grupo Reserva, lançou a ação “Somos Todos Macacos”, que também foi muito mal vista pela comunidade negra.
(Via agência)