Em decisão, prisão preventiva da ex-primeira dama foi determinada e ex-governador virou réu. Adriana foi denunciada na Operação Calicute.
O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal no Rio de Janeiro, determinou na tarde desta terça-feira (6) a prisão preventiva de Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral. À tarde, Adriana se entregou na sede da 7ª Vara. aqui
A decisão ocorreu após o magistrado aceitar a denúncia da Operação Calicute, do Ministério Público Federal. Por volta das 15h53, agentes da Polícia Federal chegaram ao apartamento onde Adriana morava com Cabral, no Leblon, Zona Sul da cidade. O local logo ficou cercado por curiosos. Adriana não estava lá, mas agentes apreenderam joias e R$ 53 mil em espécie.
Às 19h, Adriana foi levada para a Superintedência da Polícia Federal, na Zona Portuária. De lá, ela faria exames no Instituto Médico Legal, na Leopoldina, e, em seguida, seria levada para o Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste, onde já cumpre o marido já está preso.
Adriana vai ficar no presídio Joaquim Ferreira, segundo informações da PF. Em depoimento na superintedência, onde chegou acompanhada de advogados e do filho, Marco Antônio Cabral, secretário estadual de Esportes, a advogada preferiu não falar.
A partir da decisão que determinou a prisão de Adriana, o ex-governador e a mulher viraram réus e vão a julgamento na Justiça Federal. Cabral é acusado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e organização criminosa. Além do ex-governador e a mulher, outras onze pessoas também foram denunciadas pelo MPF.
Estão presos Hudson Braga; Carlos Miranda; Luiz Carlos Bezerra; Wagner Jordão Garcia; Paulo Fernando Magalhães Pinto Gonçalves; José Orlando Rabelo e Luiz Paulo Reis. Os outros são: Carlos Jardim Borges, Luiz Alexandre Igayara, Pedro Ramos de Miranda e Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho.
(Via Redação)