A socióloga Esther Solano e os jornalistas Bruno Paes Manso e Willian Novaes foram ao programa falar o sobre o livro “Mascarados
Os telespectadores puderam ver um Jô Soares bem diferente do que estão acostumados na edição do “Programa do Jô” da madrugada desta terça-feira (11). Ele discutiu sobre os black blocs e acabou se desentendo com um trio de entrevistados da atração. aqui
A socióloga Esther Solano e os jornalistas Bruno Paes Manso e Willian Novaes foram ao programa falar o sobre o livro “Mascarados: A verdadeira história dos adeptos da tática black bloc”, e ele perguntou o motivo da escolha de um tema “tão tenebroso”.
Ela argumentou que o assunto “não era tão tenebroso assim” e que, durante dois anos de pesquisa, não havia encontrado nenhum manifestante com discurso totalitário. Jô disse então ter visto black blocs trajando estampas da suástica, ícone do nazismo. “Por um [indivíduo] você não pode intitular o resto, né? Um não é massa”, rebateu ela. “Mas você tirou de letra, né? Levou bomba, gás, foi almoçar com eles…”, ironizou ele, sendo corrigido pela convidada, fazendo com que o clima ficasse bastante tenso.
Ela argumentou que o assunto “não era tão tenebroso assim” e que, durante dois anos de pesquisa, não havia encontrado nenhum manifestante com discurso totalitário. Jô disse então ter visto black blocs trajando estampas da suástica, ícone do nazismo.
Irritado, Jô mencionou o caso do cinegrafista Santiago Andrade, morto em 2014 após ser atingido por um rojão enquanto cobria manifestações. “E o jornalista que morreu com essa violência? Tudo bem?”, perguntou ele, que foi apoiado pela plateia. Mas ela discordou da comparação. “Você comparar black blocs com a violência nazista me parece que não é honesto. Em um estamos falando de violência contra objetos, em outro, de um extermínio. Acho que não é equilibrado.”, disse ela, mas ele pediu para não ser interrompido. Jô foi bastante criticado nas redes sociais. Assista a entrevista