Ainda hoje, após cumprir pelo menos sete mandatos de busca e apreensão para finalizar a operação do esquema de fraude na liberação de créditos da Caixa Econômica, a Policia Federal divulgou uma foto das mensagens trocadas entre o grupo Bertin e Geddel falando sobre a aprovação de um possível “plano de pagamento”. aqui
Segundo o site Antagonista:
“Precisa ver no assunto da Bertin a carta de conforto com os termos que necessita”
“O diálogo ocorreu em setembro de 2012. “Precisa ver no assunto da Bertin a carta de conforto com os termos que necessita”, diz Cunha. Carta de conforto é um instrumento negocial de garantia do adimplemento contratual. Na sequência do diálogo, Geddel repassou orientações a Cunha sobre o que estaria faltando para ser resolvido.
O mesmo assunto, segundo a PF, foi discutido entre o ex-presidente da Câmara e o operador do mercado financeiro Lúcio Funaro. Dias depois de falar com Geddel, o peemedebista perguntou a Funaro: “E a Bertin fez a carta?”. O interlocutor respondeu: “O Giovani pediu, se pediu fizeram.”
O relatório da Operação Cui Bono? afirma que “Giovani” é, possivelmente, Giovanni Carvalho Alves, servidor da Caixa, então subordinado a Geddel. Para os investigadores, mais um indício de que Geddel, Cunha e Funaro atuavam em conjunto.
Os agentes federais chamaram a atenção para a fusão do Grupo Bertin com a empresa JBS, ocorrida em 2009 e autorizada pelo Cade em 2013. Segundo a PF, relatórios de investigação financeira indicaram transações envolvendo a Viscaya Holding, Participações, Intermediações, Cobranças e Serviços Ltda., ligada a Funaro, que teria recebido depósitos milionários da JBS em 2012. Algo em torno de R$ 4 milhões.”
Para ter mais informações sobre a operação Cui Bono e a Fraude da Caixa acesso o seguinte link: https://goo.gl/G5xuCK
[Via Agência de Notícias e O Antogonista]