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Enquanto milhares de pessoas morrem de câncer governo enrola para liberar pilula que cura

Uma terceira etapa está prevista apenas em caso de boa resposta à testagem inicial. “Vamos analisar, dentro de cada grupo, a eficácia da droga através da realização de exames de imagem para ver se houve redução do tumor”, disse.

Pesquisadores do Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp) estimam que os primeiros resultados do estudo que testa a eficácia da fosfoetanolamina sintética, conhecida como a “pílula do câncer”, devem sair em seis meses. aqui

De acordo com a médica oncologista e pesquisadora Milena Mak, 200 pacientes, divididos em dez grupos de diferentes tipos de câncer, estão passando pela fase de avaliação e assinatura do termo de consentimento para o início dos testes.

As pesquisadoras escolheram pessoas em estágio avançado da doença. “Os pacientes passaram pelos tratamentos tradicionais e por tratamentos que estão associados a ganho de sobrevida. Mas todos eles estão com uma boa funcionalidade, têm as funções orgânicas preservadas por se tratar de uso de droga experimental”, explica Milena.

Desde julho, dez pacientes já vinham tomando a fosfoetanolamina, durante a primeira fase do estudo, em que ficou comprovado que a substância não é tóxica. “Pudemos observar que nenhum paciente apresentou toxicidade proibitiva à continuidade do estudo, não foram observados efeitos colaterais graves associados ao uso da fosfoetanolamina”, esclareceu a médica.

Uma terceira etapa está prevista apenas em caso de boa resposta à testagem inicial. “Vamos analisar, dentro de cada grupo, a eficácia da droga através da realização de exames de imagem para ver se houve redução do tumor”, disse.

“Se nós observarmos três respostas favoráveis dentre 21 pacientes em qualquer um dos grupos, o grupo pode ser expandido para um total de até 100 pacientes por grupo. Totalizaremos até mil pacientes no estudo”, completou a médica.

A fosfoetanolamina sintética virou centro de uma polêmica após começar a ser distribuída para pacientes com câncer antes de ser testada em humanos e sem liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ela foi desenvolvida pelo professor aposentado do Instituto de Química da Universidade de São Paulo de São Carlos Gilberto Chierice.

(Via agencia)

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