4 mortes foram confirmadas na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa.
Na madruga deste domingo (8), aconteceu mais uma rebelião na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, que acabou em tragédia deixando 5 mortos, sendo 3 deles decapitados! aqui
Os detentos que se encontram nesta cadeia, foram transferidos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim pois não faziam parte da facção criminosa FDN que no caso comandava o crime ‘organizado’ dentro do Complexo. Depois de 56 mortos na rebelião que chocou o Brasil, o Governo teve a decisão de reativar uma cadeia sem nenhuma condição de receber detentos e pode acabar sendo alvo de uma uma grande tragédia.
Confira o que o site Veja disse a respeito o acontecido:
A cadeia pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa que foi reativada após um massacre que deixou 56 mortos, também foi alvo de uma rebelião. Aconteceu na madrugada de domingo deixando 5 mortos, sendo 3 deles decapitados. Os presos que se encontram na cadeia pública foram transferidos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) porque não faziam parte da facção criminosa FDN (Família do Norte).
Na segunda-feira seguinte ao massacre, o governo do Amazonas retirou 286 presos do Compaj, mas, sem ter para onde levá-los, reativou a Cadeia Pública, que estava fechada desde outubro de 2016 por recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) devido à precariedade da unidade. Os detentos transferidos para lá foram abrigados improvisadamente até na capela e na enfermaria, sem banhos de sol, nem visitas, o que já vinha alimentando tensões.
“Eles se amotinaram na sexta-feira porque queriam mais espaço. A cadeia estava desativada, mas tivemos que reativá-la de emergência. Então, estamos fazendo obras aqui ainda”, disse o secretário da Administração Penitenciária do Amazonas, Pedro Florêncio Filho.
De acordo com ele, as mortes não foram decorrência de rivalidade entre grupos criminosos, como ocorreu no Compaj, quando o massacre resultou de um enfrentamento entre FDN e Primeiro Comando da Capital (PCC).
“Não houve briga de facção porque todo mundo era do mesmo grupo. Todos eram presos ameaçados, que não tinham convivência, que estavam em áreas de seguro, de isolamento, nos outros presídios. Quando houve aquela rebelião (no Compaj), com as ameaças de matá-los também, nós os trouxemos para cá. Eles se matam entre eles mesmos”, afirmou o secretário, que classificou as mortes desta madrugada de “algo incompreensível”.
(Via Agência de Notícias e Veja)