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Bombástico – Polícia investiga participação de filhos em triplo assassinato no Pará

O casal Luís Alves Pereira, a mulher Irma Buchinger Alves (no centro) e o filho mais velho Ambrósio Buchinger Neto (à esquerda) foram assassinados no dia 6 de janeiro. A polícia investiga a participação dos outros dois filhos nos crimes

A polícia do Pará prendeu o filho de um casal que foi morto no dia 6 de janeiro em Altamira, no sudoeste do Estado, por suspeita de participação no crime. Além dele, mais três pessoas estão presas acusadas de participarem do triplo assassinato que matou o casal Luís Alves Pereira, a mulher Irma Buchinger Alves e o filho mais velho Ambrósio Buchinger Neto, 27. aqui

Henrique Buchinger Alves, 25, filho do casal, é acusado de ser o mandante do crime. A Polícia Civil do Pará investiga ainda se a filha do casal, Chiara Buchinger Alves, 23, teve participação nas mortes.

Questionada sobre o porquê de o filho ser suspeito de ser o mandante das mortes, a polícia disse que as investigações são sigilosas, mas que “nenhuma hipótese está descartada”.

Quatro homens supostamente armados invadiram a casa da família. Henrique e Chiara teriam sido trancados em um banheiro durante os assassinatos dos pais e do irmão. Eles saíram ilesos ao pularem pela janela do banheiro e chamarem a polícia.

De acordo com a investigação, o casal e o filho foram assassinados por asfixia enquanto dormiam. Os três estavam com cadarços amarrados no pescoço e fita adesiva na boca.

Alves está detido desde o dia 19 na carceragem da Deic (Delegacia de Investigação Criminal), em Goiânia (GO), e deverá ser encaminhado nos próximos dias para uma unidade do sistema prisional do Pará. Henrique e Chiara viajaram de Altamira para Goiânia no último sábado (16).

Foram presos também Mateus de Oliveira Costa e Francisco Denis Leite, em Altamira, e Agnaldo Soares, em Itaituba (PA). O trio é acusado de participar ativamente nos assassinatos. Os três teriam confessado o crime, segundo informou a polícia. Eles estão detidos no presídio regional em Altamira à disposição da Justiça.

O casal era proprietário de uma loja de roupas em Altamira, que ficava no mesmo prédio em que a família morava. Inicialmente, Henrique e Chiara contaram que a família ficou refém dos criminosos, que queriam dinheiro e joias, porém nada foi roubado.

No dia seguinte ao assassinato dos pais, Henrique e Chiara postaram mensagens em seus perfis no Facebook relatando que estavam consternados com as mortes. “A dor é imensurável, a ferida nunca irá sarar ou cicatrizar. Peço a Deus que me dê o poder do perdão, da força e do seu amor divino. Pois só Ele irá consolar-nos nesse recomeço. Altamira me deu a vida, e acabou de me tirar a mesma”, escreveu a jovem. O perfil de Henrique no Facebook foi excluído.

O UOL entrou em contato com Henrique Buchinger Alves, por meio da carceragem da Deic, e ele informou que a advogada Cássia Franzoi era a responsável pela sua defesa. Porém, em contato com a advogada nesta quinta-feira (21), ela informou que não foi contratada pelo acusado. A carceragem da Deic de Goiânia informou que Alves não conversou nada sobre o assunto desde que foi preso e detido no local. Ele ainda não recebeu visitas de familiares.

A reportagem tentou contato com Chiara Alves, nesta quinta-feira, mas ela não retornou até a publicação deste texto.

(Via agência)

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