Francisco também falou sobre as dúvidas que as pessoas têm na fé
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O papa Francisco pediu para que os fieis presentes na audiência geral desta quarta-feira, dia 23, pensassem em “quantas crianças ainda sofrem com o analfabetismo” em “um mundo onde o progresso técnico e científico foi tão longe” e em como isso é “uma injustiça”. “É uma grande injustiça, fere a dignidade da pessoa. Sem educação, aliás, pode-se tornar vítima de exploração e de várias formas de mal-estar social”, continuou o Pontífice na primeira audiência desde o fim do Jubileu Extraordinário da Misericórdia.
Jorge Mario Bergoglio também relembrou as obras educativas do sacerdote italiano Dom Bosco e disse que “maior a educação, mais as pessoas adquirem certezas e consciência, das quais todos nós necessitamos na vida.
Jorge Mario Bergoglio também relembrou as obras educativas do sacerdote italiano Dom Bosco e disse que “maior a educação, mais as pessoas adquirem certezas e consciência, das quais todos nós necessitamos na vida”. “O método crítico, que compreende também um certo tipo de dúvidas” é de extrema importância para uma boa educação já que é “útil para formar perguntas e verificar os resultados alcançados em vista de um conhecimento maior”, explicou Francisco. Dúvidas – Durante a audiência geral, o Papa também se referiu às pessoas que lhe perguntam sobre as dúvidas que têm em relação à fé e se ele “nunca” as teve. “Tenho muitas e em algum momento todos têm dúvidas. As dúvidas que se relacionam à fé, de maneira positiva, são um sinal de que queremos conhecer mais a fundo Deus, Jesus e o mistério do Seu amor por nós”, afirmou o Pontífice.
Francisco também falou sobre a obra de misericórdia de “aconselhar os que têm dúvidas”. “É um bem fazemos perguntas sobre a nossa fé por que deste modo nos vemos impulsionados a aprofundá-la”, apontou o argentino. Esses comentários podem fazer referências à carta enviada por cardeais conservadores ao Papa em setembro onde falam sobre as “cinco dúvidas” sobre a exortação de Francisco, que são pedidos de explicações sobre situações onde o religioso teria contradito textos católicos ou práticas seculares da Igreja, principalmente no que se diz respeito ao divórcio. (ANSA)
(Via Redação)