O Juiz do Estado de Amazonas lamenta em seu Facebook estar sendo ameaçado por integrantes do PCC.
O juiz Luis Carlos Valois deixou várias declarações no seu Facebook após ter visto a rebelião que aconteceu no último domingo em Manaus. Ele foi chamado pela Secretária de Segurança para comparecer a Penitenciária Anísio Jobim, foram até a casa dele para buscá-lo. Quando ele chegou no local, presenciou um filme de terror. aqui
Ele disse que os presos teriam tomado todo o regime fechado e o semiaberto, fizeram um buraco na parede onde passam de um lado para o outro. O juiz relatou que falou com o preso que negociava pelo rádio e disse que falaria com ele pessoalmente. Os detentos não exigiam muitas condições. Somente que se comprometessem a não fazer transferências, a mante a integridade e também o direito de visitas.
Mas não foi o que o Estadão relatou. O site Estadão ligou para o Juiz querendo uma entrevista! O juiz disse que estava muito cansado mas que poderia falar com eles durante uns 20 minutos. O juiz contou tudo conforme o que aconteceu naquele domingo, mas o Site ESTADÃO FEZ UMA COVARDIA COM O JUIZ LUÍS CARLOS VALOIS.
O juiz afirmou que “não possui qualquer envolvimento com organizações criminosas. Os presos solicitam sua presença tão somente por ele ser o juiz da vara de execuções penais e, por lei, ser o juiz competente para analisar questões referentes ao sistema prisional.
O SITE ESTADÃO MENTIU TUDO O QUE O JUIZ DISSE! E agora pela COVARDIA e MENTIRA do site, o Juiz está sendo ameaçado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital)
Aqui está o RELATO DO JUIZ LUÍS CARLOS VALOIS COLOCADO EM SEU PRÓPRIO FACEBOOK:
Sobre a covardia do Estadão. Ontem, depois de passar doze horas na rebelião mais sangrenta da história do Brasil, um repórter, dito correspondente desse jornal me liga. Eu digo que estou cansado, sem dormir a noite toda, mas paro para atende-lo por vinte minutos. Algumas horas depois sai a matéria: “Juiz chamado para negociar rebelião é suspeito de ligação com facção no Amazonas”. O Estadão é grande, eu sou pequeno, um simples funcionário público do norte do país. Eles não publicaram nada do que falei, nem, primeiramente, o fato de que eu não era o único a negociar a rebelião. Desenterraram uma investigação contra mim da Polícia Federal em que esta escuta advogados falando o meu nome para presos, sem qualquer prova de conduta minha. Detalhe, todos os presos das escutas estão presos, nunca soltei ninguém. Mas insinuaram que isso tinha algo a ver com o fato de eu ter ido falar com os presos na rebelião, que sequer eram os mesmos da escuta. Fui porque tinha reféns. Estamos no recesso, eu não estou no plantão, fui porque havia reféns, dez reféns, mas isso eles não falaram também. Fui chamado pelo próprio Secretario de Segurança do Amazonas que, não por coincidência, é um dos delegados da Polícia Federal mais respeitados do Estado. Ele, o delegado, veio me buscar em casa, me cedeu um colete a prova de balas, e fomos para a penitenciária. O secretário de administração penitenciária, egresso igualmente da PF também estava lá aguardando. Tudo que fiz, negociei e ajudei a salvar dez funcionários do Estado, reféns dos presos, fiz sob orientação dos policiais. Tudo isso falei para o tal Estadão, mas foi indiferente para eles. Agora recebo ameaças de morte da suposta outra facção, por causa da matéria covardemente escrita, sem sequer citar o que falei. Covardes. Estadão covarde, para quem não basta “bandido morto”, juiz morto também é indiferente.
(Via Agência de Notícias)