Planalto quer aprovar gastos absurdos em comida para avião presidencial, lista inclui refeições com preços altos e muitas guloseimas.
O Palácio do Planalto abriu uma licitação para contratar serviços de alimentação nos aviões que atendem à Presidência por um ano, no valor total de R$ 1,75 milhão. O aviso foi publicado no Diário Oficial no dia 19. Segundo o G1 entre os produtos solicitados estão 500 potes de 100 gramas do sorvete tipo premium da marca Häagen-Dazs, pelo preço de R$ 15,09 cada um. aqui
A lista de itens solicitados pelo Planalto apresenta os preços unitários estimados. Entre eles está a quantidade de 120 potes do creme de avelã da marca Nutella, pelo preço de R$ 39 da embalagem de 350 gramas. O valor é maior que o praticado por lojas de varejo. O preço do sorvete da marca Häagen-Dazs também encontrado em menor valor em supermercados.
Há na lista ainda amêndoas in natura, pelo preço de R$ 29 por um pacote de 100 gramas, e farinha de linhaça dourada da marca Jasmine, por R$ 44 em um pacote de 200 gramas.
O que mais surpreende, no entanto, foram as compras da marca americana de sorvete Häagen-Dazs: 500 potinhos, totalizando R$ 7.500.
A lista inclui ainda chocolates, refrigerantes, biscoitos, frutas, barras de cereais, entre outros. Há entre os pedidos marcas e sabores específicos de sorvetes. Veja a lista completa e os preços AQUI.
Entre as opções de almoço e jantar, o preço por cada refeição varia de R$ 75,96 a R$ 128,63. Já o valor do café da manhã vai de R$ 59,90 a R$ 96,43.
Na justificativa, o órgão apontou como razão dos serviços: “Considerando-se que as viagens da Presidência da República com utilização de meios aéreos ocorrerem, por vezes, em horários que coincidem com os estimados para a realização de refeições, faz-se mister a contratação de empresa especializada neste tipo de serviço, com fornecimento de material especificamente no Aeroporto de Brasília, em atenção aos mais altos padrões de higiene e segurança alimentar, cumprindo-se os horários e prazos imperativos a rotina de atividades presidenciais.”
(Via Agências de Notícias, G1 e Jornal do Brasil)