Prefeito do Rio e ex-ministro devem depor por meio de videoconferência
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O juiz Sérgio Moro intimou nesta terça-feira, 22, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para depor como testemunhas de defesa do ex-presidente da Câmara e deputado cassado, Eduardo Cunha (PMDB), preso desde o dia 19 de outubro.
Ambos vão depor por videoconferência, sendo que o ex-ministro deve ser ouvido da Justiça Federal em São Paulo nesta quarta-feira, 23, às 10h e o prefeito deverá ser ouvido da Justiça Federal no Rio na quinta-feira, 24, as 14h.
Eduardo Cunha é réu em ação penal por suposto recebimento de propinas na compra pela PetrobrAs do Bloco de Benin, na África, em 2011, e de manter contas secretas na Suíça que teriam recebido os valores ilícitos. Ele já havia arrolado o presidente Michel Temer e o ex-presidente Lula como suas testemunhas. O presidente vai depor por escrito e o ex-presidente petista, por sua vez, falará por videoconferência no próximo dia 30.
Os dois foram arrolados como testemunha do peemedebista no dia 12 de novembro no lugar de outras duas testemunhas que haviam sido escolhidas inicialmente mas que, devido a dificuldade da própria defesa de Cunha em localizá-las, foram substituídas pelo prefeito e pelo ex-ministro.
Eduardo Cunha é réu em ação penal por suposto recebimento de propinas na compra pela PetrobrAs do Bloco de Benin, na África, em 2011, e de manter contas secretas na Suíça que teriam recebido os valores ilícitos. Ele já havia arrolado o presidente Michel Temer e o ex-presidente Lula como suas testemunhas. O presidente vai depor por escrito e o ex-presidente petista, por sua vez, falará por videoconferência no próximo dia 30.
No pedido a Moro, a defesa de Eduardo Cunha alega que Guido Mantega era presidente do Conselho de Administração da estatal petrolífera quando foi adquirido o campo de Benin “bem como na época em que a estatal alienou parte do bloco à Shell”.
Os advogados argumentam a Moro que Eduardo Paes, por sua vez, “poderá esclarecer que estava com o acusado no dia indicado pelo Ministério Público Federal como sendo o de suposta reunião na Petrobras”. Com informações do Estadão Conteúdo.
(Via Redação)