Após oitivas, atenções no Senado se voltam para depoimento de Dilma Rousseff
Após três dias de depoimentos – e uma jornada de 12h no sábado (27) –, o Senado concluiu a fase de oitiva de testemunhas e informantes do julgamento de impeachment de Dilma Rousseff. aqui
O ponto alto da etapa final do processo, agora, virá nesta segunda-feira (29), quando a petista comparecerá pessoalmente para se defender e responder aos questionamentos dos senadores.
No sábado, o último a depor foi o professor de direito tributário da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Ricardo Lodi Ribeiro, que falou sob a condição de informante. Ele disse que os decretos editados pela presidente afastada em julho e agosto de 2015 não eram considerados infração até aquela data pelo Tribunal de Contas da União, que só em outubro mudou seu entendimento.
“Não entro no mérito dessa mudança ser positiva ou negativa. Naquele momento em que foram editados os decretos, esse entendimento não existia”, disse Lodi.
Antes dele, foi ouvido o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, para quem a presidente afastada não cometeu crime de responsabilidade ao editar os decretos em avaliação no processo de impeachment. Barbosa frisou que, no ano passado, o governo fez um dos maiores contingenciamentos da história.
(Via Agencia)